Data/Local: 13/12 @ POP (Polo de Pensamento Contemporâneo), 14/12 @ Oi Futuro Ipanema
(Touch/ Inglaterra)
Artista sonoro e compositor multimídia, o britânico Philip Jeck começou a trabalhar com toca-discos e música eletrônica no início dos anos 80, compondo e participando de turnês com diversas companhias de dança e teatro, assim como concertos solo. Seu trabalho mais conhecido é Vinyl Requiem (com Lol Sargent): uma performance para 180 toca-discos das décadas de 1950 e 1960, 12 projetores de slide e 2 projetores de filme que acabou ganhando o prêmio Time Out Performance Award em 1993.
Vencedor em 2010 do prêmio The Paul Hamlyn Foundation Composers Award, Jeck trabalha com discos de vinil antigos e toca-discos recuperados de sucatas, transformando-os de acordo com suas necessidades estéticas. O britânico utiliza os aparelhos como se fossem instrumentos musicais, criando uma linguagem extremamente pessoal que evolui a cada apresentação. Um verdadeiro excavador sonoro, Jeck escuta coisas que só ele consegue ouvir, empregando novas leituras e significados à materiais descartados. Suas instalações artísticas já foram apresentadas na Bienal de Veneza e em instuições de prestígio internacional como ZKM, Hayward Gallery e Barbican.
A convite do Festival Novas Frequências, Philip Jeck irá desenvolver uma performance inédita fruto de uma residência no Rio de Janeiro. Jeck também dará uma oficina e uma master class sobre sua carreira e processo artístico.