_MARK MCGUIRE (Estados Unidos)
11 de dezembro, 21h
“Utilizando delay, loops simultâneos e repetição prolongada, esse cara de 24 anos criou o antídoto para o solo de guitarra indulgente.”
The Guardian
“Isso é música que quer te envolver em um afetuoso abraço e servir como companheira para alguma outra atividade ou para uma jornada mais focada em atingir níveis profundos de consciência. (…) É um tipo de música que quer encontrar algum caminho dentro da sua vida e que quer te fazer bem. Não consigo pensar em nenhum bom motivo para resistir a ela.”
Pitchfork
“McGuire não expõe abertamente seus sentimentos, desnuda sua alma ou poeticamente revela seus desejos mais profundos e falhas trágicas. Na verdade, ele praticamente não fala nada. Ele não precisa. Suas canções, minimalistas e impressionistas, são como espelhos. Suas tramas de guitarra ecoam de maneira melódica e climática evocando uma grande variedade de emoções e sentimentos.”
Altered Zones
“Para a quantidade de material que o Emeralds produz coletivamente e na sua crescente horda de projetos complementares, é chocante o quão bom ele pode ser.”
The Wire
Mark McGuire é um dos artistas mais prolíficos da atualidade. Mesmo com apenas 24 anos, esse guitarrista norte-americano de Cleveland já lançou simplesmente 69 discos em sua carreira. São 32 discos solo nos últimos 3 anos e mais 37 discos com sua banda Emeralds, um trio de krautrock e noise bastante comentado nos últimos anos.
Sua principal assinatura são sinuosas frases de guitarra entrelaçadas que são canalizadas por um bando de pedais de efeito e loopadas praticamente ao infinito. O resultado é um som em espiral, epopéias entre 10 e 15 minutos que alternam momentos doces, bucólicos, reconfortantes, meditativos, violentos e, por vezes, bastante barulhentos. Rotulando, sua música está entre o ambient, as explorações do krautrock e do kosmiche alemães, minimalismo, instrumental pastoral e um quê de folk.
Desde o ano passado, McGuire tem assinado seus discos pelo austríaco Editions Mego, selo que além de lançar novos títulos também representa o antigo catálogo da finada Mego, um dos símbolos da música experimental. De 2010, o conceitual e afetivo Living with yourself explora nostalgia através de memórias da infância do guitarrista. Deste ano, A young person’s guide to Mark McGuire reúne faixas raras de sua discografia em uma coletânea dupla. Ainda em 2011, Get lost mostra um McGuire mais maduro e conciso, inclusive fazendo incursões na parte vocal.
Pertencente a uma nova escola de guitarristas americanos (Dustin Wong, Matt Mondanile, James Ferraro e Sam Meringue são alguns exemplos), Mark McGuire nos mostra que a velha e boa guitarra ainda pode ser extremamente versátil e influente.