New Music International Festival. De 04 a 09 de dezembro de 2012. Oi Futuro Ipanema, RJ, Brasil
Novas Frequências

Julianna Barwick

Data/Local:

Asthmatic Kitty, Eua

A interface entre voz e tecnologia é central para o trabalho da cantora norte-americana Julianna Barwick. Sua música é construída em cima de múltiplos loops e camadas da sua própria voz encharcadas de eco e reverb, e gravadas através de uma loop station Boss RC-50. A orquestração é mínima(lista): um piano ou synth occasional, além de percussão para preencher a canção. Basicamente, é como se estivessemos ouvindo o coral de uma mulher só; a atualização digital de hinos sagrados (quando criança, Barwick cantava no coral da igreja de uma cidadezinha rural de Lousiana).

Sua bonita voz celestial não canta absolutamente nada em particular – são cânticos totalmente inventados que não propõe uma rejeição à letra, massim a adoção da voz pura. Mesmo não sabendo o que ela canta, as impressões emocionais são tão diversas quanto os loops da sua voz.

Hoje radicada em Nova Iorque, Julianna possui em seu carreiraos álbuns Sanguine (sem gravadora, 2009) e The Magic Place (Asthmatic Kitty, 2011), além do EP Florine (sem gravadora, 2010). Também merecem destaque o OMBRE, projeto que lançou este ano junto com Helado Negro, seu colega de gravadora, e um álbum colaborativo de improvisação com a japonesa Ikue Mori (ex-baterista do seminal DNA, grupo de no wave que também contava com Arto Lindsay em sua formação).

 

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