festival novas frequências

ARTISTAS

7FA
06/12
Futuros Arte & Tecnologia
7FA

O 7FA é um trio de artistas formado em Salvador por Letricia, Ruan e Frevo. “O projeto se apresentou para nós através do firmamento de uma vela em um casarão no Pelourinho, em uma daquelas noites escuras e brilhantes no céu da Bahia que inspiram a gente e nos fazem expirar magia e mistério.”

Os 4 Ciclos do Ibẹrẹ é uma performance que retrata a trajetória da iniciação do Buscador. Em contato com seu Mestre, ele usa o sonho como ferramenta de transmutação, colocando em perspectiva conceitos como tradição, modernidade e vadiação. O berimbau é o elemento guia desse estudo, funcionando não só como instrumento sonoro, mas também como um gerador energético que forma uma roda de música experimental eletroacústica baiana. Futuro e ancestral? Elétrico e orgânico? Àiyé e Orum? O Buscador vai ao encontro do Senhor dos Caminhos, que lhe dá uma missão. Quem procura acha – e o que você procura, pode estar procurando por você também. Ao invocar a potencialidade que se dá em reunir elementos aparentemente contraditórios, o trio atua em um manifesto onde o Berimbau ressoa como o instrumento do malandro em seu percurso, enquanto as máquinas de ritmo reproduzem cadências ancestrais e texturas mandingueiras, buscando possíveis resultados, como no jogo de Ifá.

Letricia (Salvador, BA) é artista multimídia e produtora musical. As máquinas de ritmo são seus principais instrumentos, como a Electribe, que utiliza junto a pedais de efeito para construir narrativas enérgicas e misteriosas sequenciando timbres de bateria e synths. É fundadora do selo Psicosonica, promove eventos de música experimental, programas de rádio e pesquisa a musicalidade da capoeira angola junto ao Bando Maré de Março.

Ruan Robert (Salvador, BA) é artista negro multidisciplinar e autodidata. Skatista, tatuador da técnica Handpoke, estilista independente e modelo, pratica capoeira como forma de conexão com sua ancestralidade e musicalidade, sobretudo através do berimbau.

Trevo (Simões Filho, BA) trabalha com poesia e roteiros audiovisuais, compõe e é MC. É integrante do grupo Underismo e lançou o primeiro disco solo Nada de Novo Sob o Sol em 2018, pelo selo GANA. Em 2021, lançou o EP visual Água de Flor, criado na residência Fenda (SP) e premiado pelo MVF (Music Video Festival).

Alucas do Trópico Sul
22/12
Futuros Arte & Tecnologia
Alucas do Trópico Sul

Alucas do Trópico Sul (Ituiutaba, MG) é artista queer independente radicada no Rio de Janeiro, DJ e produtora musical. Explora as linguagens das artes visuais, da performance e da pintura, enquanto sua música mergulha em temas e sonoridades experimentais e dançantes criada a partir de meios e plataformas não tradicionais. Já tocou em diversas festas e festivais da cena eletrônica no Brasil e é DJ residente dos coletivos de festas do Rio de Janeiro Domply e 220V.

Alucas do Trópico Sul é artista residente no programa de residências 2023 do NF/Labsonica.

Ana Lira, Nathalia Grilo, Alexandre Fenerich
06/12 - 22/12
Futuros Arte & Tecnologia
Ana Lira, Nathalia Grilo, Alexandre Fenerich

Ana Lira (Caruaru, PE) é artista visual, fotógrafa, curadora, escritora, editora e apresentadora de rádio. É especialista em comunicação social pela UFPE com ênfase em Teoria e Crítica de Cultura. Sua prática se baseia em processos coletivos de criação e parcerias há mais de vinte anos. Dedica-se às escutas das coletividades em que está envolvida, às dinâmicas culturais relacionadas com as sensibilidades cotidianas e às entrelinhas das relações de poder que afetam nosso processo de comunicação e a forma como produzimos conhecimento no mundo.

Nathalia Grilo (extremo sul, BA) possui uma trajetória que se desdobra nas áreas da cultura, das artes, da produção, educação, escrita e pesquisa em torno da Imaginação Radical Negra. Dentro desse pluriverso, atua como curadora de narrativas no estúdio e no pavilhão do artista Maxwell Alexandre e é curadora na HOA Galeria. Também faz parte do movimento Levante Nacional Trovoa, escreve sobre música, poesia e artes visuais na coluna Missa Negra da editora Sobinfluência. Lidera o programa Negrume na Rádio Veneno, escoando estudos sobre Spiritual Jazz. Foi curadora da área de música na Virada Cultural de SP em 2022, edital Pulsar do SESC RJ e do programa Trânsitos do Instituto Tomie Ohtake, em 2023. Idealizou, produziu e é curadora dos festivais Ayó Encontro Negro de Tradição Oral e Festival Instrumental Mulambo Jazzagrario. Nathalia é mulher negra do extremo sul da Bahia, reside no Rio de Janeiro e é mãe.

Alexandre Fenerich (São Paulo, SP) é compositor, artista sonoro e doutor em Musicologia pela USP com pesquisa sobre a relação entre música concreta, intimidade e voz. Trabalha principalmente com composição musical sobre mídias digitais. Participou de festivais de música e artes digitais como: Festival Ibrasotope, Live Cinema, Bienal de Música Contemporânea Brasileira, Bienal Música Nova de Curitiba, Simpósio Internacional de Música Nova, Festival Villa-Lobos; ZKM, MaerzMusik, Münchener Bienalle, Worldsonics (Alemanha); Futura (França). Trabalhou com Tato Taborda em seu multi-instrumento Geralda e realizou a espacialização sonora de sua ópera A Queda do Céu. Atuou também com Giuliano Obici no duo N-1. Trabalha ainda como artista sonoro, sendo suas últimas participações nas exposições Rios do Rio (2018) e Sonomemo (2019). Foi professor de desenho sonoro na Escola de Audiovisual Darcy Ribeiro e professor de música da Universidade Federal de Juiz de Fora. É professor do Instituto Villa-Lobos da Unirio e membro de seu Programa de Pós-graduação em Música (PPGM-Unirio). Foi bolsista pelo edital Capes-Humboldt para pesquisador experiente em 2019-2020, desenvolvendo trabalho de pesquisa na Universität der Künst, Berlim. Atualmente, participa do Acorda! Coletivo de música (instrumental) e do Coletivo Revoada (improvisada).

Artelheiro
10/12
Areninha Carioca Herbert Vianna
Artelheiro

Artelheiro (Belo Horizonte, MG) foi criado no extremo sul de São Paulo, é MC, cantor, compositor e produtor cultural. Dedica sua carreira ao funk brasileiro, mesclando-o com o samba, samba-rock e rap. Lançou em 2022 o EP visual A Epopeia de Charles pela gravadora e produtora Nebulosa Selo. O projeto cria uma continuidade para personagens originalmente criados por Jorge Ben, incorporando o funk brasileiro como pano de fundo para expor um novo cenário social de jovens negros no século XXI.

Asna (CM/FR)
02/12
Cordão do Bola Preta
Asna (CM/FR)

Asna (Abidjan, Costa do Marfim) é DJ, produtora, artista visual e se define como exploradora musical. Influenciada por sonoridades tradicionais e contemporâneas da África, faz música de pista que mistura, dentre outros, o costa-marfinense coupé-décalé, a rumba congolesa e elementos de percussão orgânica. Já lançou trabalhos por selos de todo o mundo como Nyege Nyege (Uganda), Afropunk (França), Nuits Sonores (França), Atlas Electronic (Marrocos), Amsterdam Dance Event (Holanda) e Afrika Tage (Áustria). Junto com o produtor francês anyoneID, assina a entidade afro-mutante Kass Kass Rizer.

A presença da artista no Novas Frequências conta com o apoio do Goethe-Institut e do Consulado da França no Rio de Janeiro, no âmbito da cooperação franco-alemã Juntes na Cultura.

BADSISTA
02/12
Cordão do Bola Preta
BADSISTA

BADSISTA (São Paulo, SP) é produtora musical e DJ. Produziu os álbuns Pajubá (2017), de Linn da Quebrada, e Corpo Sem Juízo (2020), de Jup do Bairro, com quem criou também o projeto BAD DO BAIRRO. Através do seu primeiro disco solo, Gueto Elegance (2021), reforçou sua faceta de cantora e compositora. O álbum foi vencedor do prêmio Disco Revelação pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). 

Já se apresentou nos festivais Glastonbury, no Reino Unido, Nyege Nyege, na Uganda, na comemoração dos 10 anos da Gop Tun, em São Paulo, Boiler Room Discakes (NY), CTM Festival + Minecraft Club Matryoshka (Berlim), Dice Conference (Berlim) e comandou pistas na França, Inglaterra, Dinamarca, Holanda, Alemanha, Suécia, Portugal, Espanha, México, Finlândia, Croácia, Uganda e Austrália. Além de Linn da Quebrada e Jup do Bairro, também fez produções para Mahmundi, Jaloo, Brisa Flow, Pitty e Elza Soares. 

Caio Rosa
06/12 - 22/12
Futuros Arte & Tecnologia
Caio Rosa

Caio Rosa (Rio de Janeiro, RJ) é fotógrafo e pesquisador, vive e trabalha em São Paulo. Graduado em História pela PUC-Rio, seus estudos abordam metodologias e estratégias de acesso ao divino e a mundos intangíveis, mesclando a fotografia, a música, vídeo e instalação. O artista busca refletir sobre os violentos processos da prática fotográfica no decorrer da História, propondo novas formas de representação do corpo e da cultura negra.  É criador e anfitrião do programa Rio Doce na NTS Radio (Londres), focado na música afro diaspórica tradicional e contemporânea. Já expôs em coletivas em vários países como França, Suíça, Áustria, Inglaterra, Suécia, além, claro, do Brasil. 

A pesquisa e a série Visões do Luvemba* buscam construir pontes entre a cultura Bate-bola, nascida nos subúrbios do Rio de Janeiro e as culturas tradicionais centro-africanas que se mantêm vivas até hoje em nossa diáspora e no continente. A vídeo-instalação acompanha algumas turmas durante os últimos 4 anos, entre a Zona Oeste e a Zona Norte carioca, mostrando parte do processo de produção das fantasias, a intenção de seus integrantes em desconstruir o estereótipo violento relacionado à cultura, o êxtase e o rito durante o carnaval, relacionando-as à cosmogonia Bakongo, presentes nos povos Angola/Congo, que são uma das matrizes que fundamentam essa que é uma das mais ricas manifestações culturais do sul global nos últimos 90 anos.

Costa Atlântica Sound System
09/12
Praça Mauá
Costa Atlântica Sound System

O Costa Atlântica Sound System (Macaé, RJ) é um projeto sonoro que vibra os sistemas de som, formado por Camila Souza e Isabelle Nery. A dupla de seletoras negras apresenta ao público os clássicos do dub, música eletrônica e música ancestral, sempre mantendo forte ligação com a cultura jamaicana e destacando os sons do grave, bateria, delay, reverb e cortes vocais. Já se apresentaram em festivais, festas e rádios como Bruma, Domply e Noods Radio, além de tocarem regularmente em bailes locais na cidade de Macaé.

Davi Pontes & Wallace Ferreira
22/12
Futuros Arte & Tecnologia
Davi Pontes & Wallace Ferreira

Davi Pontes é artista, coreógrafo e pesquisador. Graduou-se em Artes pela Universidade Federal Fluminense e é Mestre em Artes pela mesma instituição. A partir de pesquisa corporal, sua prática enfrenta o desafio constante de posicionar a coreografia e a racialidade para responder às condições onto-epistemológicas do pensamento moderno e as conjunturas da violência.  

Wallace Ferreira é coreógrafa, performer e artista visual. Formou-se pela Escola Livre de Artes da Maré (ELÃ) e pela Escola de Artes Visuais Parque Lage e é bacharel em dança pela Universidade Federal do Rio de Janeiro

Juntes, dirigiram o filme Delirar o racial, comissionado pelo Programa Pivô Satélite em 2021; foram vencedores do ImPulsTanz – Young Choreographers’ Award 2022; e participam da 35ª Bienal de São Paulo. 

Mata Leão, Morto Vivo é um projeto coreográfico, um vídeo, uma possibilidade de um espelhando com outro sem fim. A partir de uma recomposição de imagens, os artistas apostam na ideia de proliferação como singularidade onde o princípio serial é sempre princípio de variação e fuga.

Digitaldubs Sound System
09/12
Praça Mauá
Digitaldubs Sound System

Digitaldubs Sound System (Rio de Janeiro, RJ) completa 22 anos em 2023 sendo reconhecido como uma das principais referências na cultura sound system no Brasil. Ao longo de sua história, pavimentaram a cena alternativa do Rio de Janeiro, abrindo portas e ocupando novos espaços na cidade. O DJ Marcus MPC faz uma seleção musical que cobre todos os estilos da música jamaicana, indo da sonoridade clássica do reggae raíz, até o grave pesadíssimo do dub e os grooves do dancehall – incluindo hits e músicas exclusivas. 

O trabalho de produção musical do coletivo mistura o dub e o dancehall jamaicanos com elementos brasileiros. Já colaboraram com lendas do reggae mundial como Lee Scratch Perry, Cedric Myton (The Congos) e Ranking Joe (Dub Side of the Moon), além de nomes ícones da música brasileira como Tom Zé, Gilberto Gil e BNegão. 

Emiciomar
22/12
Futuros Arte & Tecnologia
Emiciomar

Emiciomar (Pacajus, CE) é beatmaker e rapper em ascensão na cidade de Fortaleza. Transitando entre o boombap, trap, reggaeton, reggae, funk e funk rasteiro, o artista possui como marca o uso do autotune e da bateria 808. Destacou-se na cena com o single Teoria do Chevette, em 2018, é o responsável pelo DJ set Baile Marrom e lançou a mixtape A BRABA em 2019 e o EP Marrom em 2022. O artista faz parte do casting do selo ASTRO.

Emiciomar é artista residente no programa de residências 2023 do NF/Labsonica. Sua participação possui apoio do Dragão do Mar. 

Gangrena Gasosa
03/12
Areninha Carioca Gilberto Gil
Gangrena Gasosa

A Gangrena Gasosa (Rio de Janeiro, RJ) foi formada no início da década de 1990 e criou um som que definiu como “saravá metal”: uma mistura de pontos de macumba e elementos da umbanda com heavy metal e hardcore, colocando orixás, exus, caboclos e pretos-velhos em diálogo com o rock. A banda tem 4 discos e 2 EPs lançados. Em 2013, saiu o documentário Desagradável, com direção de Fernando Rick, sobre a banda. Atualmente, é composta por Zé Pelintra (Angelo Arede); Omulu (Davi Sterminium); Exu Caveira (Minoru Murakami); Pombagira Maria Mulambo (Ge); Exu Tranca-Rua (Diego Padilha); Exu Tiriri (Alex Porto). 

Glau Tavares
02/12
Cordão do Bola Preta
Glau Tavares

Glau Tavares (Rio de Janeiro, RJ) é DJ e produtor musical cuja pesquisa mistura sonoridades afro-diaspóricas e urbanas com música eletrônica. Residente da festa/label Kode (RJ) e Batekoo (BA), seus sets costuram afro house, electro, techno, house e funk, sendo este o ritmo de maior destaque. Já dividiu palco com grandes artistas da cena nacional e internacional como BADSISTA, DJ Marky, Jensen Interceptor, dentre outros. Foi DJ da artista Linn da Quebrada e já passou por eventos como Mamba Negra (SP), Masterplano (BH), Festival COMA (BSB), Festa até as 4 (RJ), Wobble (RJ), Festival MITA (RJ/SP) e Festival Sensacional (BH). Além disso, levou seu som além das fronteiras BR com apresentações em sete capitais europeias e duas apresentações no Festival Boiler Room (UK).

IDLIBRA
02/12
Cordão do Bola Preta
IDLIBRA

IDLIBRA (Olinda, PE) é o projeto da artista transdisciplinar Libra Lima. DJ e co-curadora do Festival Coquetel Molotov, de Recife, a artista trabalha com música e cinema, além de desenvolver pesquisa sobre as relações entre corpo e as fortes marcas musicais percussivas e sintéticas de seu território. Seu objetivo tem sido mapear as sonoridades provenientes de coletividades racializadas e dissidentes ao redor do mundo, como bass, afrobeat, techno e funk brasileiro. Lançou seu primeiro EP MUNGANGA, em 2023, e já se apresentou nos principais festivais de seu estado como Coquetel Molotov (2018), MecaBrennand (2019), Festival Recbeat (2020), Guaiamum Treloso (2022) e WEHOO Festival (2022), e em diversas cidades do Brasil como São Paulo, Salvador, Fortaleza, Natal e Maceió. 

Índio da Cuíca + Rodrigo Maré
10/12
Casa do Nando
Índio da Cuíca + Rodrigo Maré

Índio da Cuíca (Rio de Janeiro, RJ) começou a tocar percussão ainda criança, por influência do pai, fundador da Escola de Samba Unidos da Tijuca. Mas foi a cuíca o instrumento que o levou a viver como músico profissional a partir dos 14 anos. Integrou o conjunto Corda K Samba e a banda Brasil Ritmo, com a qual gravou o LP Balança Povo, em 1972. Ao longo de sua carreira, acompanhou artistas como Alcione, Dicró, Ivon Curi, Jair Rodrigues, Maria Creuza e Roberto Carlos. Dos anos 70 aos 90, viajou com companhias artísticas lideradas por Joãosinho Trinta e Haroldo Costa pelo Brasil e pelo exterior, tocando em palcos lendários que vão do Canecão ao Olympia de Paris. Ainda nos anos 70, Índio se especializou em uma técnica que poucos cuiqueiros ousam praticar: a execução de melodias baseadas no sistema tonal. Lançou em 2021 seu primeiro disco solo, Malandro 5 estrelas, pelo selo QTV. 

Rodrigo Maré (Rio de Janeiro, RJ) é músico, percussionista, ator e arte educador. Cria do Complexo da Maré, pesquisa sonoridades da periferia e integra o grupo teatral Cia Marginal, onde colabora nos processos cênicos e musicais. Em 2015, criou o projeto “PANDEROLANDO MARÉ”, de arte-educação musical, que é desenvolvido nas casas de moradores, escolas e espaços culturais dentro do conjunto de favelas da Maré. Tem colaborado com nomes de destaque da música nacional, como Gilberto Gil, Djalma Correa, Ana Frango Elétrico, Ava Rocha, Céu, dentre outros. 

Jamaicaxias feat ANTCONSTANTINO, DJ Bombs, Kbrum, Terrobixa
09/12
Praça Mauá
Jamaicaxias feat ANTCONSTANTINO, DJ Bombs, Kbrum, Terrobixa

O Jamaicaxias (Duque de Caxias, RJ) é um encontro mensal de dancehall que acontece no Bar do Russo, centro de Duque de Caxias. Idealizado por KBrum e Isabelle Czar, o evento busca cultivar relações entre pessoas influenciadas pelo movimento, difundir e viabilizar entretenimento e identificação social entre as comunidades pretas e LGBTQIA+. O projeto também promove e apoia a economia criativa e a cultura nas periferias, realizando editoriais de moda, oficinas de customização de roupa e um fashion filme, produzido pelo próprio coletivo. Com a adesão dos moradores ao baile, Caxias passou a ser chamada de “Pequena Jamaica”.

ANTCONSTANTINO (Duque de Caxias, RJ) é DJ e produtor. Foi co-criador da festa WAVES DDC e é um dos fundadores do Brasil Grime Show, no qual atuou de 2018 a 2020 como curador e estabeleceu inúmeras parcerias para seu trabalho. É um dos nomes presentes na cena musical contemporânea do RJ/SP/MG. Seu som também já tocou em rádios nacionais e estrangeiras, como a Rinse FM, Rinse France, Mode FM, Veneno, Lapa 55, Function FM, Pinata Rádio e NTS. 

Cheyenne Christine (Duque de Caxias, RJ) aka DJ Bombs é historiadora pela UniRio e DJ. Sua pesquisa sonora é voltada para os ritmos presentes nos bailes jamaicanos, como reggae roots, dub, raggamuffin, steppers e dancehall. Além de se interessar também pelas múltiplas vertentes da música brasileira, a DJ prioriza em seus sets sons de cantoras, MC’s, DJ’s e produtoras mulheres. 

KBrum (Duque de Caxias, RJ) é artista, MC e cofundador do Jamaicaxias. Lançou seu primeiro álbum em 2018, Top Bolt, Top Shabba, no qual mistura os timbres e flows de “raggamuffin” com batidas e ritmos periféricos brasileiros, como o funk. 

Em 2021, lançou o EP Sabe Quem tá de Volta, que contou com diversas colaborações de produtores da cena grime nacional.

Terrobixa Laffond aka Victor Cantuaria (Duque de Caxias, RJ) é performer integrante da cultura ballroom e atua como dançarino e DJ. É integrante dos coletivos Jamaicaxias, Casa de Laffond e UWR. Pesquisa corpos dissidentes em espaços urbanos e as produções da juventude carioca. Como DJ, seu som abrange influências do house, vogue beat, amapiano, funk, dancehall, hip hop, UKG, grime e drill.

Jennitza (CO/AR)
02/12 - 22/12
Apresentações surpresa ao longo do festival
Jennitza (CO/AR)

Jennitza (Armenia, Colômbia) é artista interdisciplinar, compositora e produtora de rádio. Radicada na Argentina, é especialista em sound design, trabalha com composição de música eletrônica e experimental, fundindo instrumentos clássicos com sintetizadores, sequenciadores e paisagens sonoras, buscando criar espaços imersivos. Em 2015, lançou seu primeiro EP independente, Cimarronaje, e, em 2022, seu primeiro álbum, Heliconia Feedback, pelo selo chileno Archivo Veintidós. Colabora com inúmeros artistas e projetos de cinema, dança, teatro, animação e poesia, além de integrar compilações de música experimental de países da América Latina e da Europa. 

A presença da artista no NF tem suporte do Amplify Digital Arts Initiative (Amplify D.A.I), uma iniciativa criada em 2018 pelo British Council com o objetivo de conectar artistas que se identificam como mulheres e que desenvolvem seus trabalhos nas artes digitais, na música eletrônica e na arte sonora no Canadá, na América Latina e no Reino Unido. O programa tem apoio do British Council, do Artlab e da Fundación Williams. 

JLZ
02/12
Cordão do Bola Preta
JLZ

JLZ (Brasília, DF) é produtor musical e DJ. Com 25 anos, começou sua atuação em 2014. Seus sets são focados no bass e dedica sua carreira como produtor musical de afrobeat. Realizou produções em parcerias com artistas como Linn da Quebrada, Mia Badgyal, Jaloo, Tuyo e Baco Exu do Blues, sendo um dos produtores dos seus álbuns Bluesman e QVVJFA?. É parte do grupo Weird Baile junto com os também produtores e DJs VHOOR, MU540, Ramemes E DJ Bonekinha Iraquiana, inspirado no funk de Belo Horizonte, no funk do Rio de Janeiro e nos fluxos de São Paulo. 

José Arimatéa
07/12
Centro da Música Carioca Artur da Távola
José Arimatéa

José Arimatéa (Rio de Janeiro, RJ) é trompetista e compositor. Aprendeu o instrumento ainda criança com o pai, músico na igreja evangélica de sua comunidade no Morro do Operário. Se destacou ao tocar com o maestro Paulo Moura e J.T. Meirelles e os Copa 5, além de acompanhar nomes da MPB como Emílio Santiago, João Donato e Leny Andrade. Em 2016, lançou seu primeiro disco, The Music of Roberto Menescal e, em 2022, Brejo das Almas, pela gravadora Rocinante. Fez parte da Orquestra Tupi do Rio e participou da banda da americana Amy Dantas, da UFRJazz Ensemble, da Orquestra Criôla, da Rio Jazz Orquestra, dentre outras. 

Brejo das Almas é um trabalho que estabelece pontes entre “universos” que não se frequentam: de um lado, ritmos afro-baianos, de outro, releitura de Stravinsky, elementos de jazz modal e fusion. Sobre o disco, Jards Macalé observou: “sopro elegante e inventivo, som doce e ferino”; enquanto Arthur Verocai afirmou que o som de José Arimatéa “é sempre uma viagem para novos caminhos”. 

 

Kaloan
16/12
Labsonica
Kaloan

Kaloan (São Carlos, SP) é artista multidisciplinar, trabalha com performance e música de forma experimental. Fez parte do lendário grupo de música exploratória Keroøàcidu Suäväk. É apresentadore de programa mensal na Cashmere Radio Berlin sobre música experimental da América Latina e decoloniedades imigrantes. Já lançou seus trabalhos musicais por selos brasileiros e estrangeiros, como Kimuso Records, Voodoohop, Pampsychia records ESP Institute, Chill Mountain e El Folclore Paradox. 

Seu trabalho explora o uso de sensores de movimento de controles Wii no corpo para ativar sons através do movimento e ritmos eletrônicos contemporâneos brasileiros sampleados, além da estética dos arranjos de ritmos populares nos interiores do Brasil, como pisadinha, forró, arrocha, brega funk, dentre outros.

Kupalua
16/12
Labsonica
Kupalua

Kupalua (São Paulo, SP) é compositora e trabalha com a transdisciplinaridade entre música, performance, voz, produção eletrônica e vídeo. Investigando dinâmicas do poder entre corpos, ela problematiza a institucionalização das relações humanas e as expectativas de gênero. Com sons vindos dos lugares mais profundos, como o colo do útero ou o fundo do mar, Kupalua é uma experiência física sobre/sob ondas sonoras que invadem nossos corpos e vozes que sussurram aos ossos outras noções de escuridão, feminilidade, possibilidades da Terra e de fora dela.

Levante Nacional TROVOA
02/12 - 22/12
Futuros Arte & Tecnologia
Levante Nacional TROVOA

O Levante Nacional TROVOA é um coletivo de artistas visuais e curadoras racializadas composto por articuladoras de nove Estados do Brasil: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Fundado em 2017 a partir das preocupações iniciais de quatro jovens mulheres, o Levante Nacional TROVOA reivindica urgência na discussão sobre a inserção e a visibilidade de artistas racializados no sistema de arte no Brasil. O coletivo evidencia sua produção não hegemônica que deriva de intersecções raciais indígenas, negras e asiáticas. Para o NF, o coletivo apresenta uma videoinstalação criada por Andressa Núbia, Jéssica Senra, Júlia Vicente, Mayara Velozo, Medusa, Tati Vader, Thaís Iroko e Yedda Affini que traz como poética as vivências de três senhoras: Betinha, Guesinha e Jura. “Na Ginga do Estandarte” propõe a ideia de legado através de um viés sensível, partindo de encontros de gerações de mulheres que convidam o espectador a mergulhar no universo do samba atravessando uma avenida de histórias

Andressa Núbia (Rio de Janeiro, RJ) é diretora criativa imersiva. Seus trabalhos entrecruzam arte e tecnologia para criar novas pluralidades de mundos. Sua pesquisa está ligada a temas como surrealismo, estéticas cinematográficas africanas, sistemas de conhecimentos afro-diaspóricos e periferismo estético. Desde 2018, atua como curadora de novas tecnologias na rede de educação Gato Mídia. Atualmente, com a Ailuros Studios, vem criando experiências visuais e mapeadas em shows, espetáculos teatrais e intervenções artísticas.

Jéssica Senra (Rio de Janeiro, RJ) tem 28 anos, é fotógrafa, diretora de arte e realizadora audiovisual, fruto da Zona Oeste. Iniciou seus estudos em design de moda, experimentando as possibilidades estéticas que a rua lhe apresenta, despertando seu interesse pela comunicação visual e comportamental. Atua como diretora de arte e pesquisadora no escritório Coolhunter Favela desde 2016. Formada na Escola de Cinema Darcy Ribeiro, na Academia Internacional de Cinema (AIC) e cursou Roteiro no Diáspora Lab. Como fotógrafa, constrói um olhar sensível e poético que capta as nuances do mundo ao seu redor em direção à reinvenção, tendo consigo o compromisso de bordar o Belo em narrativas que potencializam a experiência do Ser.

Júlia Vicente (Pará de Minas, MG) é performer, atriz e artista visual. É formada em Artes Visuais – Escultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em artes dramáticas pela ETET Martins Penna e pós-graduanda em Gestão Cultural pelo Senac. Atualmente é educadora no Centro Cultural do Banco do Brasil do Rio de Janeiro e diretora de arte no Ambidestra Ateliê, formado por criadores LGBTQIA+ negres. É diretora de arte do curta Cores no Breu, da peça Anita – a festa da cor (2023) e de Peça de Amar (2022), pela qual foi indicada ao 33º Prêmio Shell de Teatro na categoria de Melhor Figurino. Como artista visual e performer, participou de exposições e festivais como Micélias – Ocupação Almerinda Gama (2022), Que Nascerá! SP-ARTE pela Galeria TROVOA (2021) e Festival às Escuras – Pandêmica Coletivo (online) (2020).

Mayara Velozo (Rio de Janeiro, RJ) é artista e graduanda em História da Arte pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Seu trabalho e pesquisa permeiam a arte têxtil através de uma construção familiar; o subconsciente através da cor vermelha; e o plantio como prática de futuro. Participou das exposições NOITE, do Coletivo Trovoa, no Centro de Artes Hélio Oiticica (2019); Pretofagia: Uma exposição-cena, De Yhuri Cruz, Centro de Artes Hélio Oiticica, (2019); Poéticas Femininas na Periferia, Paço Imperial do Rio de Janeiro (2021); REBU, EAV Parque Lage (2021); A trama que a Terra Treme, Galeria Gentil Carioca SP (2022), Sidney Amaral: Um Espelho na História, Galeria Almeida e Dale, São Paulo (2022); Do vôo às narinas respirar, braços largos, mensagens ao vento, Hoa Gallery, São Paulo (2023). 

Medusa é multiartista autodidata que desenvolve sua pesquisa artística desde 2017, buscando propagar princípios desvalorizados pela epistemologia ocidental e manifestar presenças invisibilizadas da sociedade através da imersão nas subjetividades dos trabalhadores informais da cidade. Sua busca vai de encontro ao processo de apagamento histórico desses indivíduos, reivindicando o reconhecimento dos camelôs da cidade como agentes intelectuais e produtores de conhecimento cultural, tecnológico e artístico.

Thaís Iroko (Rio de Janeiro, RJ) é artista visual, arte-educadora e graduanda no curso de Agronomia pela UFRRJ. Trabalha com a técnica da colagem para pensar memória, imagem e território e explora intersecções que permeiam a pintura, o objeto, a performance, o vídeo e a palavra. Elabora o suporte como instrumento de virtualização para criar narrativas de pertencimento em um mundo que rejeita seu corpo, intelectualidade e história. Em 2023, a artista realizou residência no Lab Cinema Expandido no MAM (RJ) e participou da coletiva Mulheres que mudaram 200 anos, na Caixa Cultural (BR). Em 2022, foi residente na terceira edição da Elã – Galpão Bela Maré, no projeto Se Essa Rua Fosse de Bispo do Rosário – Museu Bispo do Rosário e no Mirante Xique-xique (BA), através do projeto VoA – Vozes Agudas do Ateliê 937 (SP). No mesmo ano participou das coletivas Ecologias do bem viver – Galpão Bela Maré (RJ), Arte como trabalho – Muhcab (RJ) e Quermesse – Inclusartiz (RJ).

Yedda Affini (Rio de Janeiro, RJ) é multiartista e trabalha com fotografia, vídeo e performance. Sua poética percorre encruzilhadas entre os rituais e o corpo negro, tendo na ancestralidade e na espiritualidade os fundamentos para suas obras. Participou de exposições no Museu de Arte do Rio, Inhotim e no Kunstmuseum Wolfsburg, na Alemanha, e é atualmente, a artista mais jovem a compor o acervo do MAR. Sua primeira exposição solo Ifé Oxum: o espelho arma (Brasília, 2022) abordou rituais afro-brasileiros e o culto à orixá Oxum.

Tati Vader (Niterói, RJ) é produtora cultural e artista visual com experiência em arte educação, e mediação em espaços culturais e exposições. Sua pesquisa sobre os corpos periféricos nas instituições de arte tenta criar pontes de afeto e acolhimento para esses corpos nesses espaços. É formada em Moda e em Produção Cultural pela Universidade Federal Fluminense.

Lucrecia Dalt (CO/DE)
04/12
Galpão Ladeira das Artes
Lucrecia Dalt (CO/DE)

Lucrecia Dalt (Pereira, Colônia) é musicista e artista contemporânea radicada em Berlim. Formada em Engenharia e com experiência em Geotécnica, abandonou a carreira para dedicar-se à música eletrônica e hoje seu trabalho se pauta cada vez mais na linguagem experimental. Utiliza-se de instrumentação analógica, uma vasta gama de sintetizadores e voz processada. Entre 2005 e 2009 lançou dois álbuns como Lucrecia, Acerca e Congost. A partir de 2011, passou a assinar como Lucrecia Dalt e lançou seis discos solo, incluindo o último ¡Ay!, eleito como o melhor do ano pela revista The Wire, além de EPs solo, colaborações e coletâneas. Já apresentou-se nos Estados Unidos, na Europa e na Austrália, além da América Latina. 

A presença da artista no Novas Frequências conta com o apoio do Goethe-Institut e do Consulado da França no Rio de Janeiro, no âmbito da cooperação franco-alemã Juntes na Cultura.

Marina Herlop (ES)
04/12
Galpão Ladeira das Artes
Marina Herlop (ES)

Marina Herlop (Piera, Espanha) é compositora, vocalista e pianista de formação clássica. Lançou os álbuns Nanook (2016), Babasha (2018) e Pripyat (2022) e está com lançamento agendado de seu próximo disco, Nekkuja, para outubro de 2023. Fortemente inspirada pela música carnática – a música clássica do sul da Índia -, e tendo o piano como instrumento central, a artista promove experimentações em que se utiliza de frequências acústicas, percussão, sintetizadores, samples e camadas de vozes processadas. Seu trabalho já foi apresentado em eventos como Primavera Sound, WOS e MIRA. 

MusikEletroFolk
14/12
Centro da Música Carioca Artur da Távola
MusikEletroFolk

O MusikEletroFolk (M.E.F.) é uma proposta criada pelo músico, professor e arte educador Spirito Santo na UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) em 2003. Surgiu como uma metodologia de prática de conjunto com alunos do Musikfabrik, projeto de extensão coordenado pelo músico, hoje associado à Escola de Música da UFRJ.

Formado como um quarteto, o M.E.F. conta hoje com alunos músicos profissionais e fará uma performance contando com dois convidados do Grupo Vissungo – seminal banda co-fundada por Spirito Santo em 1974 -, dentre outros instrumentistas. O projeto propõe fusões radicais entre música pop eletrônica, loops e grooves de estilos atuais e releituras de gêneros de música popular e/ou tradicional, como o samba chula do Recôncavo Baiano, samba carioca, soul, jazz, além de música angolana do período das guerrilhas na luta pela independência e na guerra civil no país.

MusikEletroFolk (formação)

Spirito Santo (Criação/ Direção geral; Vocais, marimba, mbira, hungutronic e berimboloko) é músico, compositor, especialista na recriação e reconstituição de instrumentos de música tradicional africana ou na invenção de instrumentos não convencionais em geral. Criou e coordena o projeto Musikfabrik.

Carlito Gepe (Contrabaixo) é músico de inspiração jazzistica, integrante de diversas formações e grupos no Rio de Janeiro, entre as quais estão as bandas Reppolho Quarteto, Sidney Matos, Macwlliam Jazz Band e Cris & Trio Jazz.

Jônatas Conrado (Sax, Flauta e Clarinete) é músico formado pela UFRJ. Iniciou a carreira musical exercendo diversas funções profissionais avulsas, inclusive como músico de rua.

Africanoise (Renato Junior)  é BeatMaker, DJ Baterista, percussionista e produtor musical pela Ewé Records e DJ da Escola de Mistérios. Trabalha com base em estudo das repetições rítmicas dos toques de candomblé, contando com sintetizadores de ritmo e modulações.

Músicos convidados:

Lula Espírito Santo (Grupo Vissungo) – cavaquinho/violão/viola
Reinaldo Amancio – (Grupo Vissungo) – Guitarra
Renan Rimou (UFRJ) – violoncelo
Joca – rapper

Praga
03/12
Areninha Carioca Gilberto Gil
Praga

Praga (Niterói, RJ) é um projeto de black (e speed) metal formado em 2011, primeiramente pela parceria entre Opositor, nos vocais, e Asmodeus, na guitarra. Em 2012, Surtur Impurus ingressou na bateria e Bode de Sade no baixo. Em 2017, Oppositor deixou a banda e Asmodeus assumiu os vocais. Os temas abordados pelas letras e pela estética giram em torno do anticristianismo, paganismo, satanismo e anti-fascismo e o grupo se inspira em bandas pioneiras do black metal como Sarcofago, Venom, Bathory e Beherit. Sua discografia é composta pela demo Black Inquisition e o split Black Flames of Spell, de 2013, o vídeo split Osculum Obscenum, o EP Altar da Serpente, de 2015, o split Sem Regras & Sem Deuses, de 2017, e em 2021 a banda lançou Fúria Regicida, seu único álbum, em cassete, pelo selo holandês Murder Records. 

Pujollll
06/12 / 22/12
Futuros Arte & Tecnologia / Banca do André
Pujollll

Pujollll (Rio de Janeiro, RJ) é produtor musical, DJ e artista visual. Lançou em 2020, o single Fumaça pra Jesus. Em 2022, o EP Emoceans e, em 2023, Miss U, uma viagem doce e nostálgica composta principalmente por trance,  breaks e melodias marcantes. Trabalha gêneros musicais como desconstructed club, breaks, drum and bass, ambient, trance, jersey club e hard techno. O artista já se apresentou em inúmeros lugares e rádios como na festa coletiva Vorlat, na feira SP-Arte, Instituto Abramovich e na rádio Rinse France.

Rafael Bqueer
06/12
Futuros Arte & Tecnologia
Rafael Bqueer

Rafael Bqueer (Belém, PA) é formada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Pará e atua de forma transdisciplinar com vivências entre a arte-educação, arte Drag-Themônia, escolas de samba e arte contemporânea. Investiga o campo da performance e seus atravessamentos com questões raciais e LGBTQIA+. Vive e trabalha entre Rio de Janeiro e São Paulo. Participou de exposições em importantes instituições como MASP e INHOTIM. Destacando também sua individual UóHol no Museu de Arte do Rio (2020 ; 8ª Edição da Bolsa de fotografia da Revista ZUM – Instituto Moreira Salles (2020); Residência artística Annex B – Nova York (USA) e Despina – Rio de Janeiro (2017).

KARIkATA é uma uma homenagem aos blocos das caricatas e ao riso como deboche e ação artística-sonora. Na performance, risos são sincronizados com instrumentos de banda de bloco onde Bqueer e quatro performers convidadas interagem com maquiagens e materiais diversos, criando uma coreografia de visual carnavalizante.

Raiany Sinara + Mila Teixeira
15/12
Labsonica
Raiany Sinara + Mila Teixeira

Raiany Sinara (Aparecida do Taboado, MS) é produtora musical e DJ. Em seus live sets, mergulha na música eletrônica com batidas de house e techno percussivas e fortes sintetizadores, com doses altas de experimentalismo. Como DJ, sua pesquisa busca beats potentes, timbres dos anos 80 – que elucidam as referências da artista, como breakbeat, house – e músicas do mundo. É integrante do espetáculo musical Uma Leitura dos Búzios, que conta a história da conjuração baiana de 1799, um dos marcadores da independência do Brasil, tocando controladores, guitarra e sintetizador ao lado de um elenco de trinta artistas. Desenvolve o projeto Modulação Preta, com foco em produtores musicais racializados na direção e curadoria, disponível no YouTube.

Mila Teixeira (Rio de Janeiro, RJ) é poeta, dramaturga e roteirista. Publicou o livro de poemas A Proclamação da Vulgaridade ou Quantos Furos uma Calcinha Pode Ter? (Urutau, 2021). É autora das peças teatrais Inscrição na Areia (2018) e Mandinga (2020). Se apresenta performando poemas em saraus na sua cidade, o Rio de Janeiro. 

Roda de Sample feat Ardo, Capetini, KENYA20HZ, Letricia, Numa Gama, Paulinho Bicolor, R Vincenzo
02/12
Praça da Harmonia
Roda de Sample feat Ardo, Capetini, KENYA20HZ, Letricia, Numa Gama, Paulinho Bicolor, R Vincenzo

O projeto reúne produtores e colecionadores de sons para tocar ao vivo, improvisando em formato de roda, como são as tradicionais rodas de samba, promovendo uma saraivada de samples simultâneos de “partideiros-misturadores” digitais. Sua curadoria sempre procura a diversidade, visando misturar pessoas de diferentes estilos musicais, veteranos e iniciantes, promovendo encontros artísticos únicos. 

Cabeças e samples captados pelo mundo já foram espalhados na Roda, reunindo artistas como Dengue Dengue Dengue (Peru), Oceanvs Orientalis (Turquia), Thomash (Alemanha), Barrio Lindo (Argentina), A Macaca (França), além de artistas de várias partes do Brasil, como Linn da Quebrada, Urubu Marinka, BADSISTA, Luisa Puterman, Fronte Violeta, Psilosamples, R Vincenzo, Kurup, Cigarra, Érica Alves, Akin, entre outros. Além das tradicionais edições nas ruas do centro de São Paulo e nas periferias, a Roda já realizou edições na Virada Cultural de São Paulo, SP na Rua, Nova York, Berlim, Buenos Aires, Lisboa, Paris e Riga. 

Ardo

Radicado no Rio de Janeiro, o beatmaker Ardo, é de origem senegalesa/francesa. Lida com a música desde criança e começou a fazer beats em 2014, tendo lançado o seu primeiro projeto instrumental em 2016. Ao se inscrever para participar da Roda de Sample durante a chamada pública promovida pelo NF, o artista encontrou uma oportunidade para conhecer novos colegas na música e misturar sons e estilos rítmicos diferentes em sua composição. 

Capetini

Capetini (Rio de Janeiro, RJ) é formado em produção fonográfica e considerado um dos agitadores culturais mais versáteis e ativos da Baixada Fluminense. Como DJ, mescla as tendências do underground contemporâneo às raízes da dance music, passando pelo house, breakbeat, funk carioca, garage e dub. Lançou os álbuns Dancing Dog (2021) e Perro Doblado (2023). Já passou por selos como Baphyphyna, U’re Guay Records e Sorry Daddy Rec. É residente das festas Nervosa e Sonia na Pista.

KENYA20HZ

KENYA20HZ (Rio de Janeiro, RJ) é DJ, produtora musical, redatora, apresentadora e investigadora cultural. Iniciou a sua carreira em 2014 como uma das selecionadas da residência artística sediada no Afroreggae Red Bull Favela Beats, e, desde então, vem construindo seu nome na comunidade artística com atividades simultâneas nas áreas da investigação multimídia, cultura, tecnologia e arte. Já dividiu os palcos com artistas como Alice Caymmi, Djonga, Baco Exu do Blues, Flora Matos, BK’ e também foi convidada para abrir a turnê do artista Afrika Bambaataa no Brasil. Participou de reconhecidos festivais, clubes e festas como Arca, Circo Voador, Vapør, Coquetel Molotov, Time Warp, Rock The Mountain, SP NA RUA, Gop Tun, Selvagem, Mamba Negra, Metanol e Masterplano e integrou projetos de curadoria e shows em web-rádios nacionais e internacionais como Boiler Room, RINSE FM, Rinse France, Brasil Grime Show, Veneno, Na Manteiga, The Lot Radio, Subtle Radio, Cashmere Radio e Radio REA. Em 2021, se apresentou no festival canadense MUTEK com a performance audiovisual It Was All A Dream. No mesmo ano, foi uma das indicadas na categoria de Melhor DJ pelo WME (Women’s Music Event). Atualmente, integra o coletivo de música eletrônica e experimental Domina (SP-RJ), é residente da Carlos Capslock (SP) e estuda sonoplastia na Escola de Teatro de São Paulo.

Letricia

Leticia (Salvador, BA) é produtora e compõe set autoral com setup formado unicamente por sua Electribe e alguns pedais de efeito. Apresenta seu live set moldando atmosferas com faixas autorais sensoriais, agressivas e com densos momentos de suspense. Extremidades sonoras e experimentações de transe são o ponto de partida para o fluxo de composição, fazendo do inclassificável sua principal característica enquanto artista e produtora musical. É integrante do núcleo Metanol FM, do trio 7FA e do duo eletrônico SysEx. É fundadora e produtora do selo de produções artísticas, sonoras e psíquicas PSICOSONICA, que atualmente faz parte da programação da rádio Veneno Live. 

Numa Gama

Numa Gama (Niterói, RJ) é compositora multimídia, engenheira de áudio e DJ/produtora trans não-binárie. Com dois vinis, um K7 e dois EPs digitais lançados, suas músicas são marcadas por timbres obsessivamente trabalhados, ritmos eletrônicos constantes e camadas pontuais de sua própria voz. Ao longo dos últimos oito anos, construiu um extenso histórico de lives e DJ sets em 36 cidades ao redor do mundo e conta uma narrativa mutante, na qual, talvez um dia, poderá responder à pergunta: “Quantas coisas cabem numa gama?” 

Paulinho Bicolor

Paulinho Bicolor (Rio de Janeiro, RJ) é músico e se dedica à cuíca há mais de 10 anos, não apenas tocando o instrumento, mas também realizando atividades de natureza prática e teórica sobre seus mais variados aspectos musicais – tendo em vista que a cuíca é um instrumento tão simbólico quanto negligenciado na história da música brasileira. Atua no universo do samba, participa de shows de improvisação livre e festivais ao redor do mundo, principalmente com as bandas Large Unit e New Brazilian Funk. O artista tem um duo com o baterista Antonio Panda Gianfratti, pioneiro da improvisação livre no Brasil, assim como seu trabalho solo, o Cuíca Expandida. 

R Vincenzo

R Vincenzo (São Paulo, SP) é produtor musical e trabalha com edição, cortes e sampleamento ao vivo, misturando uma vasta coleção de sons e batidas de diferentes backgrounds. Seu estilo e técnica de performar foi muito influenciado pelo universo dos bailes funk e suas produções utilizam máquinas para repetição, elementos vocais como percussão e colagens hipnóticas. Tem 2 EPs em vinil lançados (Finlândia e Alemanha) e 1 CD no Japão, assina a trilha sonora do longa Corpo Elétrico e fez parte da produção do álbum de estréia de Linn da Quebrada. É co-fundador da festa e selo Glitch Baile e fundador e co-produtor da Roda de Sample.

Satanique Samba Trio
08/12
Futuros Arte & Tecnologia
Satanique Samba Trio

Satanique Samba Trio (Brasília, DF) é, na verdade, um quinteto formado por Munha da 7, Lupa Marques, Jota Dale, Chico Oswald e DJ Beep Dee. Se define como  “MPB instrumental de pegada experimentalista”. Ou seja, seu som tem como referência tanto Anton Webern e Gustav Mahler, quanto a Banda de Pífanos de Caruaru, samba de roda, choro, do bumba-meu-boi, baião, dentre outros. O grupo tem 12 discos lançados entre 2004 e 2021 e costuma tocar por teatros e festivais do Brasil e da Europa. 

snowfuks
22/12
Futuros Arte & Tecnologia
snowfuks

snowfuks é a persona virtual criada e hospedada por Neve (Diamantina, MG). Em 2021, a artista, que tem 21 anos, compartilhou seu primeiro projeto autoral, o álbum Mentally I’m There, com a ajuda de um iPad, um violão infantil e a figura de sua persona, que representou, durante a pandemia, uma expressão bidimensional de um jovem de 18 anos e uma fuga da tensão criada pelo cenário genocida do governo vigente e pelo isolamento social. Seu último trabalho é uma instalação sonora que faz parte da exposição O Quilombismo, comissionada pela Haus der Kulturen der Welt, em Berlim. Nesse trabalho, ele musicou o poema inédito “Outros Navios”, de Eustáquio Neves.

snowfuks é artista residente no programa de residências 2023 do NF/Labsonica.

TEST Big Band
22/12
Banca do André
TEST Big Band

O TEST (São Paulo, SP) é um duo de death/grind metal formado por João Kombi (vocal e guitarra) e Barata (bateria) em 2010. A dupla ficou conhecida ‌‌por‌ ‌‌realizar‌‌ ‌shows‌ ‌‌em espaços públicos ‌e também ‌do‌ ‌‌lado‌ ‌‌de‌ ‌‌fora‌ ‌‌de‌ ‌‌grandes‌ ‌‌eventos‌ ‌‌de‌ ‌‌heavy‌ ‌‌metal. Possuem 14 álbuns lançados, já dividiram palco com nomes como Napalm Death, Carcass, Exodus, Irmãos Cavalera, Brujeria, Mayhem e Sepultura, para citar alguns, e já rodaram por países como Canadá, EUA, México, Argentina, Uruguai, Paraguai, Colômbia e Europa – tudo organizado e produzido por seus próprios integrantes. 

O TEST ocasionalmente também se apresenta em formato estendido de Big Band, em geral com músicos conhecidos e consagrados da cena underground e experimental. Como Big Band, o projeto possibilita que certos trechos de suas músicas sejam enfatizados e, em alguns casos, recriados com a adição de novos instrumentos. Será a estreia deste formato no Rio de Janeiro. 

Tiganá Santana
06/12 - 22/12
Futuros Arte & Tecnologia
Tiganá Santana

Tiganá Santana (Salvador, Bahia) é compositor, cantor, instrumentista, poeta, produtor musical, diretor artístico, curador, pesquisador, professor e tradutor. Foi o primeiro artista brasileiro a lançar um trabalho com canções compostas em línguas africanas, ainda em seu primeiro álbum, Maçalê (“você é um com a sua essência”, em yorubá arcaico), de 2010. Ele tem mais quatro discos lançados: The Invention of Color (2013), Tempo Magma (2015), Vida-Código (2020) e Iroko (2023), em parceria com Omar Sosa. Produziu os discos Mama Kalunga e Cada Voz é Uma Mulher, de Virgínia Rodrigues. Foi curador da Ocupação Dona Ivone Lara no Itaú Cultural, em 2015; dirigiu espetáculo musical em homenagem a Dorival Caymmi; além de outras colaborações. É um dos participantes da 35ª Bienal de São Paulo, com trabalho conjunto com o artista Ayrson Heráclito. 

A obra Ilês, Aiyês, Carnavais e Ancestrais configura- se como uma instalação sonora em diálogo com uma expografia perfilada por tecidos (amarelos, vermelhos, pretos e com estampas do bloco afro Ilê Aiyê), palhas-da-costa, esteiras, tambor, num conjunto de significados e materiais que homenageiam o primeiro bloco afro do Brasil, o Ilê Aiyê, fundado em Salvador no ano de 1974, a partir de um Terreiro de Candomblé, o Ilê Axé Jitolu. A peça sonora, composta pelo artista e gravada na capital da Bahia, conta, em suas texturas e camadas, com a participação de percussionistas do bloco e do grupo BaianaSystem, sinalizando, estética e tecnologicamente, que as complexas invenções, estratégias e inteligências negras estiveram (estão e estarão) como proposição nos diversos tempos e de múltiplas formas.

Turma Kuka de Realengo
02/12
Cordão do Bola Preta
Turma Kuka de Realengo

A Turma Kuka de Realengo é um dos principais grupos de bate-bola da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Tradicionais no carnaval do subúrbio da cidade, sua origem não tem registro exato: especula-se que podem ter influência da colonização portuguesa e da performance de mitos celtas ou estar associados à forma como os escravos recém-libertos podiam curtir a folia sem sofrer perseguição. Os bate-bola usam fantasias elaboradas associadas à figura do palhaço, do pierrot, que cobrem todo o corpo, e carregam uma bola (hoje, de borracha) que usam para bater no chão – atitude que os torna temidos por causa do gesto e do barulho. 

A Kuka de Realengo foi fundada em 1988, em Realengo, e marca presença em todas as folias desde então. Durante sua existência, o grupo ficou conhecido pelas fantasias elaboradas em alguns carnavais e suas músicas tema, como em 1994, quando saíram usando 2 saias e 4 mangas. Em 1996, saíram com o que ficou conhecido como o bate-bola do te pega daqui, te pega de lá. Em 1999, houve a famosa “Kuka japonesa”. Já em 2007, inovaram ao levar o bate-bola estilo Zona Norte para a Zona Oeste. É marcante nos bate-bolas da Kuka de Realengo os seus tradicionais “chifrinhos” usados nos ombros. A cada ano é preciso que um cabeça de líder organize o tema, a confecção das fantasias e a música do ano. Desde 2017, Leonardo Freitas, o Fumaça, é quem está à frente da turma como o responsável geral. 

Uirá dos Reis
17/12
Futuros Arte & Tecnologia
Uirá dos Reis

Uirá dos Reis (Fortaleza, CE) é um artista multilinguagem que conta com vinte discos lançados de forma independente, cinco livros de poemas (dois físicos e três para download) e inúmeras trilhas sonoras para cinema, teatro, dança e instalações artísticas. É ator, assina direção de videoclipes, curtas experimentais e o longa-metragem Doce Amianto (2013), em parceria com Guto Parente. Ganhou prêmio de melhor ator coadjuvante no 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro por sua atuação no curta-metragem Plano Controle (2018), de Juliana Antunes, melhor filme na edição 2014 do Rio Festival Gay de Cinema com o longa-metragem Doce Amianto (2013) e melhor trilha sonora original no 20º CineCeará com o longa Estrada Para Ythaca (2010), de Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti. É diretor e curador do selo de música e literatura SuburbanaCo.

EXPURGO é uma apresentação que alia projeções à música eletrônica, experimentações e efeitos. Samples de sons e imagens se unem para contar uma história acerca da negritude e da homossexualidade do autor. Glauber Rocha, Ricardo Aleixo, Zózimo Bulbul, percussão de samba e de terreiro, batidas de funk-br e sintetizadores eletrônicos corroboram para a contação de história. Junto à sua voz com efeitos diversos, o sujeito circula por um mundo lisérgico, mas com os pés no chão, ciente de quem é. A história é contada como uma festa, um show, e constantemente os corpos na audiência são convidados a dançar e se expressar. EXPURGO dialoga com perfeição e alegria: novas tecnologias atreladas a camadas de tradição da música negra brasileira e do mundo, ousando criar uma paisagem diaspórica densa, colorida, festiva e intensa.

A participação de Uirá dos Reis no NF possui apoio do Dragão do Mar. 

Zoë Mc Pherson
22/12
Banca do André
Zoë Mc Pherson

Done de uma curta, porém intensa, carreira, a artiste multimídia, produtore e designer de som radicade em Berlim, Zoë Mc Pherson já se transformou em um dos nomes completos e interessantes da cena contemporânea. Trabalhando na fronteira entre a experimentação sonora, DJing e múltiplos formatos de instalação, imagem e vídeo, Mc Pherson vem acumulando residências, reconhecimentos (recebeu, dentre outros, o prêmio de melhor artista eletrônica do “Octaves de la musique”, na Bélgica), lançamentos em gravadoras cult, e participações em alguns dos festivais de vanguarda mais incensados do mundo — como o CTM na Alemanha, o Nyege Nyege em Uganda, o Meakusma na Bélgica, e o LEV na Espanha. Elu também é curadoria do ambicioso selo SFX (com foco em propostas A/V) e mantêm parcerias criativas com Jessica Ekomane, DJ Diaki e Jay Mitta (como 3OK) e Ciarra Black (como Carbon 96).

Pitch Bender, seu terceiro álbum, é um turbilhão de ritmos e explorações vocais que passam pelas frequências graves e pelo techno desconstruído, combinando ​em igual efeito design de som de videogame, crescendos poliritmicos, sintetizadores neón, kicks pesados e estrondosos, rave hedonista e ​distopia cyberpunk. Sua motivação é a construção de mundo. E seu mundo é colorido, abstrato e vertiginosamente surreal.

RISO
RITUAL