Sofia Galvão x Henrique Vaz
VIDA MORTE VIDA
/  08_DEZ / 20:00HS  /

 

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Sofia Galvão é natural de Recife (PE) e atualmente reside em Ubatuba (SP). Seu trabalho emerge da fusão de uma dupla formação: nas artes cênicas e nas áreas de eletrônica e computação, onde as gambiarras de circuitos eletrônicos aparecem como mote para uma criação que alia corpo, poesia e música. Em 2014, passou a integrar o UM Coletivo, grupo através do qual atua como artista. Em 2019, foi convidada para a Residência Instrumentes, na qual desenvolveu seu mais recente trabalho, MARESIA. Em 2018, deu início à sua pesquisa de doutorado e trabalhou como professora no departamento de design da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

 

Henrique Vaz é natural de Recife, doutor em processos e teorias composicionais pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Se intitula performer da “gambiologia”, na qual seu gesto permeia atividades da luteria, aspectos de uma ética corporal ou aparece na escritura de tempos e ornamentação de espaços compositivos. Suas pesquisas são guiadas por questões relativas ao impacto sociotécnico da informação digital, aos paradigmas teológico-jurídico-econômicos das tecnologias, políticas de acesso, à crise do sujeito de direito e reconfigurações do humano sob os regimes de virtualização da biodiversidade e colonização algorítmico-genética.

 

Sobre a obra inédita para o Novas Frequências, uma vídeo-performance baseada em partitura musical e corpórea, os artistas ponderam: “A dor que precede o nascimento. O adeus da partida. O vale que dá sentido ao pico. Caminhos sinuosos. A água que flui do rio pro mar. A onda às vezes afoga, às vezes afaga. Picos de adrenalina ao surfar. Inspira, vida. Expira, morte. Deixar morrer, o luto. Renascimento tem a ver com ciclos. Imagem e som gerados por códigos matemáticos. A tela como interface. O corpo como interface. Pele é contorno, membrana. Osmose permanente. Textura, teia, fractal. A vida nada mais é que uma espiral ascendente e infinita.”