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Paulo Vivacqua vive e trabalha no Rio de Janeiro. Com formação em música, elabora seu trabalho a partir do cruzamento das linguagens sonora, visual e textual. Busca um território híbrido entre a materialidade e a sonoridade em instalações que se relacionam intrinsecamente com a arquitetura e os contextos dos ambientes em que são montadas. Componentes e dispositivos sonoros, entre objetos e materiais diversos, são usados plasticamente em um jogo de forma e função que ativam narrativas imaginárias no espaço e paisagens sonoras temporárias.
Participou de mostras nacionais e internacionais de relevância nos Estados Unidos, na Europa e no Brasil. Suas obras Interpretação e Ohm estiveram na 30º Bienal de São Paulo, de 2012.
No Novas Frequências, os desenhos-partituras da série memo são interpretados por três artistas convidados, Mariana Carvalho, Didac Tiago e Adriano Motta, trazendo as figuras que ficam entre signos, ritmos e fragmentos desenhados ou escritos, alguns com cores, para a dimensão do tempo, como um acontecimento que tem a partitura gráfica como dispositivo imaginário. “A ideia proposta foi de uma música não discursiva, de acordo com a própria liberdade e multidirecionalidade das linhas do desenho. Música parada, que não vai nem fica, música mais lagoa mais que rio, com sedimentos, camadas e fluxos internos auto recorrentes.”