MONASSTEREO x Pedro Sodré x Nathalia Cipriano
Yangui - Memória para o Futuro
/  02_DEZ / 20:00HS  /

 

https://soundcloud.com/monasstereo
https://pedrosodre.cargo.site
https://linktr.ee/preta.velha

 

 

Lucas Carvalho (aka C-AFROBRASIL) é artista, músico e produtor. Reside hoje no Rio de Janeiro, onde recentemente fez parte do programa de formação da EAV – Parque Lage. Atualmente, é a pesquisa com música híbrida de caráter experimental e a arte sonora que têm guiado seus trabalhos. Suas investigações tangenciam as sonoridades da diáspora negra obtidas no próprio território onde nasceu (Recôncavo da Bahia) e seus trânsitos dentro da arte & tecnologia, fazendo uso de suportes eletrônicos, colagem, expandindo experimentos entre som e imagem numa abordagem de campos entre o sensível e o simbólico. De forma paralela, realiza experimentos com produção audiovisual, pós-produção de áudio e composição de trilha sonoras. A plataforma MONASSTEREO, por exemplo, é uma circunstância aberta de experimentação narrativo-sonora-visual onde o artista pesquisa, sampleia e remixa produtos audiovisuais, sempre propondo uma reconfiguração da construção imagética a partir do som.

 

 

Pedro Sodré é estudante de produção eletrônica e design de som na Berklee College of Music (EUA) e tem se dedicado a criar experiências interativas/imersivas que exploram a manifestação de agentes energéticos a partir da conexão entre som e imagem. Seu trabalho se alinha com as práticas de “Mundificação” (Worlding) propostas por Ian Cheng, e manifesta perspectivas naif na construção de sistemas generativos que articulam data proveniente de  sinais de controle, normalmente sensores, mídia e inputs do utilizador, em mitologias artificiais movidas por chance e automação.

 

Nathalia Grilo Cipriano é pesquisadora das tradições culturais negro-africanas e desenvolveu, ao longo de 8 anos, uma série de ações que movimentam as narrativas, sonoridades e imagéticas em torno da ancestralidade das populações pretas no continente africano e na diáspora. Criadora e curadora da Revista diCheiro, o primeiro períodico digital do país a trazer panoramas das estéticas e tradições africanas, é também a mulher a frente do projeto Música & História, que dissemina estudos e sensações sobre a música negra. Além disso, é produtora no Festival Instrumental Mulambo Jazzagrário, projeto que segue para sua 6ª edição e tem como objetivo visibilizar a cena instrumental periférica.

 


Yangui é uma espécie de carta ancestral em formato imersivo, onde são discutidas cosmo-percepções afrobrasileiras, reiterando a elementaridade tecnológica de assuntos e dispositivos entre-temporais que pensam a formação e construção de uma identidade a partir dos contos da diáspora africana. Uma ritualidade figurativa que evoca sons do passado e sons do futuro definindo um plano sonoro do agora.

 

 

Ficha Técnica:

 

Arte sonora e direção criativa: Lucas Carvalho

Direção visual, sistemas e efeitos visuais: Pedro Sodré

Oratória e narratividade: Nathalia Grilo Cipriano

Desenvolvimento de Modelagens 3D: Vitor Milagres.

 

 

Créditos Gerais:

 

Taipa: O Big-Bang do Criacionismo (Tatiana Nascimento)

Pensamentos sobre Exu: Luís Antônio Simas

Pensamentos sobre Yangui: Carolina Cunha

Filmes: “Karnaval Ijexá” , “O Negro: Da Senzala ao Soul”, “Black Experimental Theater – Abdias Nascimento”