Marta Supernova
Na Era da redenção dos Unicórnios: possíveis sotaques, possíveis diásporas
/  10_DEZ / 20:00HS  /

 

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Marta Supernova é artista visual e sonora, DJ, produtora musical e percussionista residente no Rio de Janeiro. A corporalidade e materialização de sua poética perpassa diversas mídias e experimentações: de práticas comunitárias e educativas de agência e cuidado a concepções e questionamentos políticos. Buscando reafirmar o meio da cultura eletrônica como um espaço de pertencimento e criação, pensa a produção de uma arte anormal (não-normativa) que estimula a presença e a confluência de grupos cujas existências desencaixam espaços e linguagens. Percebe e vivencia comunidades negrodescendentes, afroameríndias, ameafricanas, afrolatinas e LGBTQIAP+ e a partir desse convívio e do entrelaçar desses grupos, buscando entender como produzem conhecimento, cultura e como constroem a vida em alternativa ao paradigma hegemônico. 

 

Como artista, já expôs em espaços como Bienal do Mercosul (2020), Museu de Arte do Rio (2018), Despina (2018), Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica (2019), Galeria Aymoré (2019) e no Museu da República (2020). É curadora e produtora da festa anormal Quero Quando Levo e idealizadora da obra-membrana audiovisualsound

 

Na era da redenção dos unicórnios: possíveis sotaques, possíveis diásporas, obra desenvolvida para o Novas Frequências, trata sobre a linha tênue entre um mito e uma verdade histórica. “O que faz o mito ser real é o quanto ele é contado, o quanto ele permeia nosso cotidiano, nossa imaginação, o quanto a gente é capaz de fabular a partir dessas histórias que nos são ditas, sejam elas fatos ou não. Uma verdade histórica pode virar um mito?”