Flora Holderbaum x Nanati Francischini x Marina Mapurunga x Tânia Neiva
(In)fleXos
/  11_DEZ / 20:00HS  /

 

https://soundcloud.com/flora-holderbaum
https://teratosphonia.bandcamp.com/
http://mapu.art.br/
https://soundcloud.com/t-nia-neiva

 

Flora Holderbaum é violinista, artista da voz, compositora e professora do departamento de música da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). É central em seu trabalho a poética vocal e instrumental e seus cruzamentos com a música experimental e eletroacústica. Possui experiência como intérprete, pesquisadora e compositora em eventos musicais no Brasil e no exterior. Organizou a conferência internacional “Sonologia 2019-I / O”, em parceria com o NuSom – USP. 

 

Nanati Francischini é guitarrista e improvisadora. Utiliza a guitarra elétrica para criar  subversões na relação corpo-instrumento, além de associá-la a diversos objetos ordinários. À frente do Teratosphonia, explora sonoridades e visualidades inspiradas no noise, no drone e no metal extremo. Já participou de festivais como o Sesc Jazz e o Festival de música criativa CHIII. Atualmente realiza uma pesquisa de mestrado junto ao Nusom (Núcleo de Pesquisas em Sonologia na USP), integra o LAURA (Lugar de Pesquisas em Auralidades) e a Orquestra Errante (grupo de pesquisas e práticas em livre improvisação musical).

 

Marina Mapurunga é artista e pesquisadora do audiovisual e da arte sonora. Cearense, reside na Bahia, onde é professora de som dos cursos de cinema e artes visuais da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Em seu projeto solo AnimuLa, explora sons do violino elétrico com pedais, voz, objetos com piezo, sons sintetizados e gravações de campo. A maioria dos cantos de AnimuLa são constituídos por glossolalias e sintaxes deformadas. É doutoranda em música (sonologia) pela USP, pesquisadora do NuSom (Núcleo de Pesquisas em Sonologia da USP) e do LinkLivre (Grupo de Estudos e Práticas Laboratoriais em Plataformas, Softwares Livres e Multimeios da UFRB); coordenadora do SONatório (Laboratório de Pesquisa, Prática e Experimentação Sonora, projeto de extensão da UFRB) e da OLapSo (Orquestra de Laptops do SONatório). É integrante da rede Sonora – músicas e feminismos e da Orquestra Errante.


Tânia Mello Neiva é doutora em música pela UFPB e atualmente desenvolve pesquisa de Pós-Doutorado sobre musicistas da cidade de João Pessoa que trabalham com uso de tecnologia. É uma das coordenadoras do Fórum de Mulheres em Luta da UFPB. É membro do +Um Coletivo de Arte, atuou em parceria com a dançarina Tatiana Tardioli (2003 – 2010) e junto ao grupo Teatro da Passagem (2007-2009). Em 2015, iniciou trabalho solo enquanto compositora/performer. Desenvolveu diversos projetos com diferentes artistas durante a residência artística RASA (2018), na cidade de Caruaru, PE, no Centro de Formação Paulo Freire do MST. 

 

A partir do improviso improvável de quatro artistas de diferentes localidades – Florianópolis, João Pessoa, São Paulo e Salvador -, cria-se um quinto lugar de (in)flexão. Distopia em movimento aberto e lento, cruzamento de imagens e sonoridades que refletem a impossibilidade dos encontros, os obstáculos que atravessam o dia-a-dia comum. Imagens de um modus operandis do contexto pandêmico, sobreposto às singularidades que ocupam um espaço cotidiano de invenção.