Andy Stott

_ANDY STOTT
09 de dezembro, 21h

“Apesar de relativamente curta, a obra do inglês Andy Stott indica um consciência criativa que não tem medo de experimentar e muito menos de errar.”
Fact

“Abençoado com um ouvido para os espaços e o dom para construir faixas que são simultaneamente suaves e estrondosas, Andy Stott caprichosamente avança com o eixo entre techno inteligente, dub techno e dubstep.”
Resident Advisor

“Exuberância é uma das característica base da música eletrônica – êxtase, adrenalina, liberdade. Mas há todo um subgrupo dentro dessa cultura que se dedica ao inverso do esperado – solidão, medo, miséria. (…) Enquanto a cultura eletrônica cria mitologias em cima de um circuito de noites sem fim e after parties, o último disco de Andy Stott sugere exaustão física e psicológica.”
Pitchfork

“Hipnótico, tribal e inteiramente visceral, a trilha sonora perfeita para um ritual xamanístico nas regiões mais remotas, profundas e escuras da Amazônia.”
Juno

Andy Stott – Passed Me By by modernlove

Mesmo passeando pelo garage, house, dubstep e o nervoso juke em faixas profundas, complexas e estranhamente belas, o inglês de Manchester Andy Stott se tornou realmente conhecido por conta do seu dub-techno-estourador-de-caixas-de-som. Inspirado inicialmente pelo fundamental selo alemão Basic Channel – os inventores do estilo no início dos anos 90 – Stott vai além e expande a sua sonoridade com ideias minimalistas e texturas variadas. A música de Andy proporciona uma intensa audição caseira ao mesmo tempo em que oferece a pressão certa para os clubes.

Andy Stott – We Stay Together by modernlove

Desde 2005, Stott já lançou três álbuns e 12 EPs, todos eles pelo selo Modern Love, casa de artistas como Claro Intelecto, Demdike Stare e Deep Chord. Em 2011, o mini-álbum Passed Me By resultou em algumas das melhores críticas de sua carreira. Enquanto house e techno normalmente se movimentam entre 120 e 130 bpms, o disco em questão navega por 100, 90 e até mesmo 80 bpm. E não é só uma questão de tempo, as músicas são mais instáveis e melancolicamente assustadoras que as de outrora. A sensação que dá é que estamos ouvindo um disco de 45 rotações rodando em 33: um techno lento, pesado, meditativo, visceral e encharcado de reverb. Sem contar que o som de Andy é hoje mais estridente e sensual, incorporando influências variadas de figuras como Kassem Mosse, Arthur Russell, Actress, James Ferraro, Burial e Shackleton.