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Chama (Ana Lira convida Aishá Lourenço e Elton Panamby)
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... navegando entrefáscias para sentir as viradas em intuição

https://projetoafro.com/artista/ana-lira/
https://www.instagram.com/aishaijexa/

https://www.panamby.art/

 

Chama é um coletivo artístico dedicado à poética da diáspora negrodescendente / afroameríndia / ameafricana e suas expressões por meios sonoros, celebrativos, sensoriais e escritos. Criam, mapeiam, articulam e circulam processos criativos e sensibilidades cotidianas de quem experimenta essas interações, usando a sensorialidade, a percepção, o corpo, a oralidade e as narrativas como vias, sem forçar processos coloniais de tradução. Sistemas de som, DJs, rádios experimentais/comunitárias, saraus e festas são algumas das linguagens com que trabalham. Enquanto as atividades presenciais não são possíveis, propõem atividades em plataformas online e redes sociais por meio de programas de rádio.

 

Ana Lira é artista visual, fotógrafa, curadora, apresentadora de rádio, escritora e editora baseada em Recife. É integrante da coletiva EhCho.org, da Nacional Trovoa e do Carni – Coletivo de Arte Negra e Indígena. 

 

Aishá Lourenço nasceu em Olinda e desenvolve seus interesses entre os campos do desenho sonoro, captação sonora e gravação. É percussionista há 21 anos e atuou com a Comadre Fulôzinha (PE), Nitin Sawhney(UK), Amadou & Mariam (Mali), Grupo Bongar (PE), Maciel Salú (PE), Lucas e Orquestra Dos Prazeres (PE), Naná Vasconcelos (PE), Grupo Clarianas (SP), Johnny Hooker (SP/PE) e Marcelo Jeneci (SP). Participa do Recife 19, projeto do DJ Dolores (SE), Lia de Itamaracá (PE), Flaira Ferro (PE), integra o projeto A Dita Curva (PE) e o projeto Cantos D’alma Negra (SP). 

 

Elton Panamby é de São Paulo, baseade em São Luiz do Maranhão desde 2016. É artista do corpo, desensinadore e mãe. Morou e coordenou a CASA 12, espaço de arte e resistência LGBTQIA+ no Rio de Janeiro, por 5 anos. Cria em múltiplas linguagens, desde limites psicofísicos, práticas de modificação corporal em experiências rituais a aparições, vultos e visagens. Também confecciona instrumentos eletroacústicos e dispositivos de captação sonora.

 

Fluxo 9 – … navegando entrefáscias para sentir as viradas em intuição iniciou-se como uma conversa sobre referenciais sensoriais e a fáscia como imagem que transita no limite entre estados diferentes. Ana Lira, em diálogo com Aishá Lourenço e Elton Panamby, “criou” a palavra entrefáscias para elaborar imagens que navegam o entre-do-entre, permeando a lâmina-teia que sustenta os movimentos des corpes para sentir suas vibrações e deslocamentos internos como forma de antever nossos movimentos no mundo.

Esta obra conta com o apoio do CCBA Recife / Goethe Institut. A edição de vídeo é de ​​Erlânia Nascimento.