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Aun Helden & QUEEI
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Burial Flowers Are Eternal As They Decay

https://www.au-n.com/omem-iii

https://www.tatianaheuman.com/

 

Aun Helden é uma artista transdisciplinar brasileira que a partir de múltiplas mídias como performance, incorporação prostética, vídeo, som e imagem, desenvolve a criação de novos imaginários de um corpo, criando ficções e linguagens que fogem da expectativa humana e binária, com tudo se alinhando às suas pesquisas semióticas e epistemológicas de identidades. Seu trabalho tem uma compreensão de gênero e sexo que está livre de definições patriarcais cis-heteronormativas, que o elimina e o reconstrói de maneira fluida, com autonomia criativa sobre sua aparência. Inspirados em parte por sua mãe, e em vez de uma figura paterna, eles se reintegraram como uma figura materna presidindo seu próprio corpo. Utilizando próteses de látex, a artista faz e refaz seu próprio corpo, abrindo possibilidades para diferentes formas e essências. 

 

Tatiana Heuman (aka QEEI) trabalha com música e criação sonora entre a Argentina e a Europa. Toca bateria, gosta de loops, repetições e surpresas. Sua abordagem da produção musical esteve essencialmente relacionada a um território colaborativo, livre, intuitivo e experimental, onde gêneros e classificações são fluidos e em permanente mutação. Com o projeto solo de música eletrônica que vem apresentando desde 2014, Tatiana compreende impulso, empoderamento, caos e sensibilidade como elementos profundamente influenciados por sua formação musical como trompetista e baterista da banda de improvisação livre Ricarda Cometa. Após dois EPs lançados em 2014 e 2016, seu primeiro álbum, “QEEI”, foi lançado em agosto de 2018 pelo selo New Yorker Astro Nautico. Ela já tocou em festivais como Tauron Nowa Muzyka, CTM e Heroines of Sound. Ela faz parte dos coletivos #VIVAS (arquivo de sons femininos*) e TRRUENO, ambos sediados em Buenos Aires, AR.

 

Burial Flowers Are Eternal As They Decay é uma vídeo-performance em que as flores do enterro se engolem e repelem comida para o mundo, criando um processo de cerimônia funeral dentro de seus próprios corpos. Flores se decompondo viram testículos e a possibilidade de morrer em vida se torna o esplendor de aceitar a grande metamorfose de se tornar eterna. Quem são as espécies que, dentro da semiótica da morte, resiste a castração do destino?

 

A obra contou com o apoio do programa Amplify do British Council.