Atrações

Acid Arab

09/12 FESTA: Local a ser divulgado no dia do evento - 22h

(Crammed/ França)

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Acid Arab é um duo de Paris cuja missão é misturar todo o tipo de música oriental (Norte da África, Líbano, Siria, Turquia) com sons eletrônicos, desde a veterana acid house até o techno feito nos dias de hoje. O resultado é uma das fusões mais interessantes da dance music global: moderna, intoxicante e poderosamente evocativa. Basta olhar qualquer um dos seus vídeos no YouTube, ouvir seus DJ sets (como por exemplo, o excelente mix para a revista francesa Tsugi), ou escutar o recente Djazirat el Maghreb EP e cair no feitiço de um som que combina as melhores amostras das culturas dançantes do oriente e do ocidente. “Somos fascinados pela música oriental e por suas estruturas rítmicas complexas que conduzem o público ao transe. Gostamos de utilizar esses códigos em meio a dispositivos analógicos para criar algo novo: uma música ácida que combina a frieza do techno com o poder emocional e dramático do oriente”.

Tudo começou quando Guido Minisky e Hervé Carvalho viajaram para a Tunísia. Fascinados com o que ouviram, começaram a experimentar estes sons e a compartilhar suas descobertas com outros músicos e produtores de afinidades em comum. Daí em diante, vieram os singles, a compilação Acid Arab Collections, com a partipação de nomes como Pilooski, Etienne Jaumet, I:Cube e Crackboy (remixando Omar Souleyman), e o álbum autoral Musique de France.

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Chelplexx (Chelpa Ferro + Duplexx)

10/12 Sala Mário Tavares - 17h

(QTV/ Brasil)

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Chelplexx é a união de dois dos projetos mais representativos da música experimental carioca: Chelpa Ferro e Duplexx. Agrupados como quinteto, os artistas voltam aos palcos para lançar, via selo QTV, o registro de um concerto feito em 2014 na Audio Rebel.

Composto por oito faixas, Chelplexx, o disco, capta o trabalho artistas em torno da construção de esculturas e mosaicos sonoros. Entre as ferramentas utilizadas estão guitarras, sintetizadores, instrumentos inventados e apetrechos eletrônicos. As estratégias combinam o improviso livre e a utilização de técnicas estendidas aplicadas às guitarras, sintetizadores e percussões. As sonoridades telúricas (o ruído) e as percussões ritmadas (o ritmo) fornecem a chave para o trabalho, assim como o exercício da improvisação livre.

Chelpa Ferro é Barrão (guitarra e sintetizadores), Luiz Zerbini (guitarra, guitarrinha, eletrônicos e MPC) e Sergio Mekler (guitarra e eletrônicos). O Duplexx é Bartolo (guitarra e sintetizador modular) e Leo Monteiro (bateria, octapad e eletrônicos).

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Flores Feias

07/12 Audio Rebel - 20h

(Brasil)

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Flores Feias é a curitibana Aline Vieira trazendo a imagem sonora da feminilidade marginal e rastejante. A apresentação se trata de experimentações atmosféricas com loops de guitarra e vocal trabalhando com o limite das possibilidades poéticas das canções do álbum F junto com material inédito. O conceito proposto corre nas ideias de força e decadência, pulsos de vida e morte, processos simbólicos que ritualizam a apresentação através de texturas e repetições.

Co-fundadora do selo Meia-Vida, Aline está sempre circulando entre frequências ruidosas e obscuras, do industrial ao drone e punk. Além do Flores Feias, tem como projetos solo: Excria Reverbera, Antiline, Corpo Código Aberto e atualmente também toca na banda Magim. Fundado em 2012 por Aline Vieira e Gustavo Paim, o selo Meia-Vida constrói singularmente uma estética sonora, visual e textual entre os circuitos noise-punk-techno. Já realizaram festivais como o Perturbe e Vela Preta, lançaram em casette projetos como Objeto Amarelo, Vomir, Buraco Negro, Cãos, Círculo Avesso, Flores Feias e tem curado a coletânea/festa Depósitos Noturnos, que reúne artistas que conjugam música obscura de pista e experimentação eletrônica extrema.

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Louis Laurain apresenta: Unique Horns

06/12 Audio Rebel - 20h

(França)

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Louis Laurain é um trompetista, compositor e artista sonoro parisiense que trabalha principalmente no campo da música contemporânea, música improvisada e jazz. Seu trabalho é focado principalmente em dois tópicos. Em primeiro lugar, uma abordagem acústica dos instrumentos através da pesquisa sobre sons e efeitos sonoros em relação ao espaço em que são produzidos. Em segundo lugar, a amplificação de instrumentos com o objetivo de criar uma ilusão de que estes são máquinas elétricas ou eletrônicas.

Para o Novas Frequências, Louis Laurain irá apresentar “Unique Horns”, uma peça solo para 3 trompetes, laptop, sistema de amplificação DIY e vários objetos ressonantes. Ao longo da peça é possível escutar sons de trompete ao vivo e pré-gravados, gravações de campo, pássaros, white noise, serras, sapos, sinewaves, música, sons naturais e artificiais da foresta.

Louis Laurain já colaborou com diversos artistas como Eliane Radigue, Stephen O’Malley, Pierre Huyghe, Axel Dorner, Zombie-Zombie, dentre muitos outros. Já se apresentou em diversos espaços e festivais, como Grande Halle de la Vilette, Cité de la Musique e Centre Pompidou, em Paris; Casa da Música, no Porto; Festival du Désert, no Mali, etc. Além de músico, Laurain é co-curador desde 2015 do festival CRAK e do The Jazz Series no “Le 34”, ambos em Paris.

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Nicolas Field & Pontogor: To the Bone

04 a 10/12 - 11 às 18h MAM-Rio - (instalação) / 09/12 - 18h (performance)

(Suiça, Brasil)

Visite o site – Nicolas Field

Visite o site – Pontogor

Os artistas apresentam uma instalação sonora durante todo o período do festival (04 a 10 de dezembro) e uma performance sonora no dia 09/12  às 18h nos Jardins do MAM – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, eventos gratuitos.

Nicolas Field é um músico e artista sonoro inglês radicado em Genebra, na Suiça, que, desde o começo dos anos 2000, desenvolve peças sonoras, instalações e performances. Com formação em percussão, sonologia e novas mídias, colabora como percussionista em projetos de jazz, improv e free jazz com artistas como Keiji Haino, Otomo Yoshihide, Tetuzi Akyama e Stephen O’Malley. Influenciado por textos de David Toop e pelas obras de Max Neuhaus, cria instalações que possuem como pesquisa central a ideia da materialização da interação entre som, espaço físico e a presença humana. Nicolas Field também trabalha em colaboração com teatro e companhias de dança: na Suíça com a companhia 7273 e o bailarino Mohamed Toukabri e na Bélgica com a companhia Need Company ao lado do artista Jan Lauwers.

Baseado em São Paulo, Pontogor é um artista carioca que trabalha em diversos meios, como vídeo, instalação, performance e música. Seus interesses passam pela ideia do ruído e o desgaste de imagens e sons. A partir disso, desenvolve peças que abusam da possibilidade do erro e da interferência do acaso, buscando respostas a seus questionamentos filosóficos sobre espaço e tempo. Pontogor vem participando de residências artísticas na Europa e América Latina, participou de exposições individuais em espaços com o Pivô, Paço das Artes e MIS, em São Paulo e Aldeia Gentil, no Rio de Janeiro; e coletivas como Rumos Artes Visuais 2012, Performance Arte Brasil, 29ª Bienal de São Paulo e IV Bienal Internacional SIART.

To the Bone é apresentado pela Stella Artois, com parceria institucional do MAM – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Cinemateca do MAM, Ville de Genéve e MEG.

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Phantom Chips

21 a 23/11 ou 28 a 30/11 - Audio Rebel (workshop) / 05/12 Audio Rebel - 20h

(Austrália, Escócia)

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A artista ministra o Phantom Screecher Workshop em dois módulos nos dias 21 e 23/11 e 28 e 30/11, com inscrições abertas no link:

https://www.sympla.com.br/novas-frequencias-2017-phantom-chips-screecher-workshop__207192

Radicada em Glasgow e com formação em artes visuais e influências que passeiam pela cultura hacker e pelo movimento punk, Phantom Chips (Tara Pattenden) cria ruidosas melodias com equipamentos eletrônicos analógicos, gravações de campo, manipuladores caseiros de fita e “sintetizadores vestíveis”. Utilizando tecido e circuitos, a artista, original de Brisbane, na Austrália, desenvolve seres inesperados, como dinossauros e monstros, e convida seu público a vestí-los e tocá-los, tornando se assim parte integrante de seus concertos. Uma de suas roupas mais icônicas, por exemplo, é um cinto com tentáculos que funcionam como uma harpa. Ao apertar ou dobrar os tentáculos, o usuário cria diferentes sons que variam de pessoa para pessoa em função do próprio contato com seus corpos.

Em residência no Rio com o apoio da PRS Foundation e do British Council, Phantom Chips irá desenvolver uma paleta sonora influenciada por sua experiência na cidade. Seu objetivo é colecionar os sons das ruas, pesquisar os movimentos de contracultura no país e buscar interação com os músicos locais. Toda esta experiência na cidade irá formatar, tanto o resultado sonoro, como o resultado estético e formal de seus novos instrumentos.

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William Basinski apresenta: A Shadow in Time

08/12 Igreja do Carmo da Lapa - 20:30h

(Temporary Residence, 2062/ Estados Unidos)

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William Basinski é um músico, artista sonoro e compositor vanguardista com mais de 25 anos de carreira. Originário de Nova Iorque e com formação clássica em clarinete e saxofone, Basinski começou a desenvolver, ao lado de contemporâneos como Michael Gira e Phil Niblock, experimentações de ordem minimalista a partir de loops de fita de rolo, sistemas de delay, sons encontrados e estática de rádio de ondas curtas. O desgaste e a decomposição de fitas magnéticas são elementos inerentes à sua obra. Em função disto, sua música acaba ganhando uma textura onírica, etérea, sombria e majestuosa.

A partir dos anos 00, Basinski inicia seu projeto mais conhecido, a série de álbuns The Desintegration Loops. Esculpida a partir de samples, drones e loops de feedback em paisagens sonoras ricas em atmosfera melancólica, sua gravação, ironicamente, foi terminada na manhã do 11 de setembro de 2001, em plena Nova Iorque. Diretor musical da ópera The Life and Death of Marina Abramovic, de Robert Wilson, o artista se apresenta em locais como o MoMA de Nova Iorque e a Bienal de Veneza. Vivendo hoje em Los Angeles, atualmente viaja o mundo em apoio a “A Shadow in Time”, EP de duas faixas que contém uma peça em homenagem a David Bowie (“For David Robert Jones”).

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Aïsha Devi

09/12 FESTA: Local a ser divulgado no dia do evento - 22h

(Houndstooth, Dance Noire/ Suiça)

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Se existe alguém que pode fundir club music com mantras harmônicos via máquinas eletrônicas, este alguém é a suiça Aïsha Devi. Seus sintetizadores e drum machines não são meramente um canal para a produção de ritmos e melodias, mas, sim, para a auto-expressão em paralelo com seus fascinantes e intensos vocais. Formada em canto soprano, Devi experimenta constantemente com a voz, contorcendo-a, alongando notas, entoando escalas orientais e drones, e, muitas vezes, enfurecendo-se em cantos ritualísticos guturais.

Em suas últimas incursões sonoras, Devi tira proveito de sua origem nepalesa/tibetana – além de poesia bengali, sufismo, física e música de frequências graves – para criar música, ora provocativa, ora introspectiva. Seu EP de 2015, Conscious Cunt, não somente evidencia práticas de meditação, mas também “putas, consciência, morte e mulheres em uma sociedade patriarcal… Iluminação, violência, resistência, mães, filhas, Guy Debord, Vedas e eternidade”. Seu álbum de estreia, Of Matter and Spirit, viaja mais para o domínio do espiritual, inspirando-se nas raízes orientais de sua família e em conversas com seu avô físico sobre som, ciência e espiritualidade.


Em 2016, a artista iniciou uma colaboração ao vivo com o artista de Beijing Tianzhuo Chen e seu coletivo Asian Dope Boys, tendo estreado no mítico club berlinense Berghain e viajado por uma tournê européia durante todo o ano de 2017.

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Chelpa Ferro: Acusma para Crianças

09/12 Parque Lage - 11h

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Desdobramento do livro “Arte Brasileira para Crianças”, esta oficina recria uma das instalações sonoras do grupo Chelpa Ferro, a Acusma. Traga um pote, panela, vaso, tupperware, pirex ou tigela + smartphone, tablet ou gravador. Serão três turnos para as crianças de todas as idades se divertirem e criarem uma orquestra de sons. Esta ação é uma parceria entre a Editora Cobogó, o Festival Novas Frequências e o Parque Lage.

 

Sobre a instalação Acusma

“Acusma” significa uma espécie de alucinação sonora. A instalação original do Chelpa Ferro já foi apresentada em diversos espaços de arte importantes do Brasil e consiste em 30 vasos de cerâmica diferentes ligados por fios e com alto-falantes de onde saem sons — composições mescladas à atuação de cinco cantores que entoam variações de melodias feitas a partir do solfejar de números (1, 2, 3…) —, criando assim uma atmosfera de “transe”.

Sobre o Chelpa Ferro

Chelpa Ferro é um trio de artistas músicos formado por Luiz Zerbini, Barrão e Sérgio Mekler. Suas performances, instalações e objetos usam formas diferentes de tirar som das coisas para criar arte sonora. O Chelpa Ferro pode tanto expor suas obras em museus e galerias quanto fazer shows com instrumentos tradicionais ou criados pelo grupo. Alguns desses instrumentos e instalações são estranhíssimos, como uma orquestra de sacos plásticos, uma mesa de totó com alto-falantes, uma bateria gigantesca sem ninguém tocando, um cinzeiro com cordas que mais parece um violoncelo ou dezenas de galhos de árvores com folhas e sementes que são agitados por um motor produzindo um barulhinho de chuva.

Sobre o livro Arte Brasileira para Crianças e a Editora Cobogó

Lançado pela Editora Cobogó, o livro “Arte Brasileira para Crianças”, organizado por Isabel Diegues, Márcia Fortes, Mini Kerti e Priscila Lopes, reúne a arte a atividades interativas a partir dos trabalhos de 100 artistas brasileiros que fizeram história com suas obras. O livro foi feito para crianças e também adultos interessados em se aventurar no mundo das artes. Utilizando materiais do dia a dia, fáceis de encontrar em casa ou em papelarias e armarinhos, como tecidos, fitas, isopor e papeis, as atividades podem ser feitas pelas crianças, sozinhas ou com amigos, mas também com seus pais ou professores. Entre os artistas apresentados estão: Adriana Varejão, Alfredo Volpi, Anita Malfatti, Beatriz Milhazes, Candido Portinari, Chelpa Ferro, Hélio Oiticica, Leonilson, Lygia Clark, Miguel Rio Branco, Nuno Ramos, Tarsila do Amaral, Tunga e outros nomes escolhidos para inspirar os leitores por meio dos processos e métodos artísticos mais variados.

Criada em 2008, a Editora Cobogó publica livros sobre arte e cultura contemporâneas. Além das artes visuais, a Cobogó se destaca pela publicação de livros sobre música, teatro, cinema e dança. Em 2016, a Editora Cobogó recebeu o Prêmio Jabuti pelo livro “Histórias Mestiças”, organizado pelo curador de arte Adriano Pedrosa e pela antropóloga Lilia Schwarcz, com obras de diversos artistas que compuseram a exposição de mesmo nome realizada no Instituto Tomie Ohtake, em 2014.  

 

 

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Dewi de Vree e Patrizia Ruthensteiner apresentam: Magnetoceptia

07/12 Lagoa Rodrigo de Freitas - 17h / 08/12 Igreja do Carmo da Lapa - 20h30 / 09/12 Oi Futuro Flamengo (pátio externo) - 16h

(Holanda, Áustria)

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As artistas apresentam Magnetoceptia na Lagoa Rodrigo de Freitas no dia 07/12 às 17h, 08/12 na Igreja do Carmo da Lapa às 20:30h e no dia 09/12 no pátio do Oi Futuro Flamengo às 16h. Todos eventos gratuitos.

Dewi de Vree lida com experimentos físicos. Com um histórico nas artes visuais e dotada de um grande fascínio pela interação entre homem e máquina, esta artista multimídia holandesa vem desenvolvendo diferentes interfaces de som, performances e instalações. Exemplos de seu trabalho incluem obras baseadas na fisicalidade da eletricidade, eletroquímica, termodinâmica e eletromagnetismo. Inspirada na beleza dos processos invisíveis que nos cercam em nossas vidas diárias, a artista tem como objetivo torná-los perceptíveis através do som e da imagem. Dewi está envolvida no espaço de música experimental Villa K, em Haia, e na plataforma internacional Instrument Inventors Initiative (‘iii’). 


Desenvolvida em parceria com a austríaca Patrizia Ruthensteiner, “Magnetoceptia” é uma série de performances e instalações em que trajes customizados feitos com antenas captam campos eletromagnéticos e os traduzem em sons eletrônicos. O projeto é uma investigação sobre diferentes propriedades de materiais naturais e tecnológicos, como hastes de avelã e de bambu, e rodas de fiação reciclada combinadas com eletrônicos abertos e bobinas de fio de cobre. O som é desenvolvido de forma
site specific e depende dos campos eletromagnéticos presentes no local; é modulado pelas artistas de acordo com suas posições e movimentos em relação ao espaço e entre si.

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grassmass apresenta: Coisas – a synth tribute to Moacir Santos

09/12 FESTA: Local a ser divulgado no dia do evento - 22h

(Brasil)

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Pernambucano radicado em São Paulo desde 2007, há anos dividindo o palco com nomes de peso como Naná Vasconcelos e Arto Lindsay, Rodrigo Coelho se especializou em sintetizadores, design de som, produção musical e criação de trilhas sonoras. Através do projeto grassmass, cria pontes entre diferentes pólos musicais. O Brasil como um vórtice entre África e Alemanha, polirritmia e música concreta. A “randomização lógica” dos ritmos e sequências (base do trabalho dos concretistas Stockhausen, Xenakis e Varése) serve como pano de fundo para paisagens sonoras densas, no estilo de contemporâneos como Actress, Lee Gamble e Ricardo Villalobos. De Steve Reich e das raízes da percussão pernambucana veio a inspiração para tecer uma ponte brasileira entre a música negra africana e a música eletrônica alemã.

Em uma parceria do Novas Frequências com a Red Bull e o centro cultural paulistano Red Bull Station, grassmass vai desenvolver um live inspirado em seu já aguardado (prometido para 2018) tributo à obra-prima Coisas, de Moacir Santos. “Por que não fazer algo fora do jazz se já existem grandes tributos a ele nesta seara? Algum futurismo mais próximo dos mantras regados a candomblé de Coisas (1965) que dos floreios jazzísticos de Carnival of the Spirits (1975). Synths fazendo as vozes que seriam dos sopros; guitarras, percussão e modulares tecendo um soundscape contemporâneo”. Para a apresentação no NF, será montada uma performance em duo com baixo, modular e “percubateria”, sobrepondo camadas às gravações que desaguam no disco-tributo.

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Luisa Lemgruber & Gabriela Mureb & Sanannda Acácia

06/12 Audio Rebel - 20h

Visite o site – Luisa Lemgruber

Visite o site – Gabriela Mureb

Visite o site – Sanannda Acacia

Especialmente para o Festival Novas Frequências, as artistas Luisa Lemgruber, Gabriela Mureb e Sanannda Acácia se unem para criar um ritual performático que utiliza noções de condução entre estados e intensidades sensoriais, explorando os limites do corpo e da paisagem. 

Luisa Lemgruber é geógrafa e artista sonora baseada no Rio de Janeiro. Sua pesquisa gira em torno da relação social, ambiental e espacial através de instalações e performances de paisagens sonoras, bioacústica, etnomusicologia e sound walking. Atualmente, compõe o grupo Soundpainting Rio e é co-criadora do grupo de pesquisa em música experimental Panapanã. Participou da Mostra Final Extramuros do Parque Lage (RJ, 2016); da Exposição Paisagens Invisíveis, no Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (SP, 2016) e foi artista convidada pela plataforma sonora online Sonospace (2017).

Gabriela Mureb é artista visual, vive e trabalha no Rio. É doutoranda em Linguagens Visuais do PPGAV-EBA-UFRJ, onde também concluiu o mestrado. É professora do Departamento de Artes Visuais/Escultura da Escola de Belas Artes da UFRJ. Sua pesquisa volta-se para experiências limítrofes do corpo e da linguagem e utiliza-se de máquinas, performances, som e vídeo como ferramentas investigativas. Participou do programa Rumos Artes Visuais 2011-2013, do 65º Salão de Abril (2014) e da coletiva Quando o Tempo Aperta, premiada pelo Prêmio Marcantonio Vilaça 2015. Entre suas exposições, estão as individuais Rrrrrrrrrr, na Central Galeria (SP, 2017) e Corpos Dóceis, na Gentil Carioca (RJ, 2009). Foi artista convidada pelos festivais de performance Queer Zagreb (2012) e Queer NY (2013).

Sanannda Acácia trabalha com som e artes visuais. Produz música usando de ferramentas diversas, como gravações de campo, apropriação e adulteração de materiais alheios, sintetizadores e instrumentos variados. Sua criação faz uso de efeitos psicoacústicos e analogias visuais para ilustrar ambientes ficcionais inspirados em ciência e práticas mágicas. É membro integrante do selo Seminal Records.

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Otomo Yoshihide & Felipe Zenícola & Renato Godoy

04/12 Teatro XP Investimentos - 20:30h

(Japão, Brasil)


Visite o site – Otomo Yoshihide

Visite o site – Chinese Cookie Poets

Otomo ministra um workshop no dia 03/12, com inscrições abertas no link:

https://www.sympla.com.br/otomo-yoshihide-workshop-de-improvisacao__206521

 

Otomo Yoshihide é um compositor e músico japonês conhecido pelo vasto material criado ao longo de uma carreira que vai desde a improvisação ao noise e a música pop. Yoshihide também assina trilhas sonoras, foi líder nos anos 90 da banda de rock experimental Ground Zero e partipa de projetos de música contemporânea e eletroacústica.

O artista desenvolve trabalhos com a guitarra, além de realizar experimentos com toca-discos e vinis preparados, sempre com um viés de improvisação. Recentemente, tem desenvolvido projetos musicais com diversos artistas e também realiza oficinas voltadas para crianças deficientes. Em 2013, esteve no Top 10 do Japão com a trilha sonora de Amachan, uma popular série de TV sobre uma jovem mergulhadora que se torna ícone pop e que tem como missão ajudar a revitalizar uma área devastada por um terremoto.


Para o Novas Frequências, Otomo se apresenta solo e em conjunto com os integrantes do trio Chinese Cookie Poets, Felipe Zenicola e Renato Godoy –músicos que nos últimos anos tocaram ao lado de nomes como Zbigniew Karkowski, Negro Leo, Paal Nilssen-Love, Arto Lindsay e Bill Orcutt. Felipe Zenicola é baixista, improvisador e compositor atuante, desde 2003, no cenário carioca de música experimental. Sua principal pesquisa sonora gira em torno da improvisação e das potencialidades da composição instantânea utilizando o baixo elétrico. Membro fundador do coletivo/selo Quintavant/QTV, engenheiro de áudio e baterista autodidata, Renato Godoy desde o começo dos anos 2000 vem incorporando a improvisação em seus projetos.

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Carrot Green

09/12 FESTA: Local a ser divulgado no dia do evento - 22h

(The Magic Movement, Disco Halal/Brasil)

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O produtor carioca Carrot Green faz, de forma geral, música eletrônica, mas após escutar seus sets e produções fica difícil defini-lo com apenas um estilo. De clássicas batidas 4×4, saem misturas étnico-brasileiras e flertes com diferentes climas, sem deixar de lado os pilares da disco e do techno.

Foi um dos representantes brasileiros na Red Bull Music Academy 2013 em Nova Iorque, e vem constantemente apresentando novas produções: em 2015 lançou seu EP de remixes Brazilian Shakedown Vol. 2, disponível em vinil pela gravadora alemã The Magic Movement (onde em fevereiro também lançou um novo 12″ de inéditas, o Dança das Crianças). Acaba de lançar um remix para a cantora Maria Rita Stumpf pela recém criada Selva Discos, teve um EP pelo selo berlinense Disco Halal, além de faixas em coletâneas de gravadoras diversas como Permanent Vacation, Voodoohop, Mareh Music e Frente Bolivarista. 

Em uma parceria do Novas Frequências com a Red Bull e o mix de centro cultural, estúdio profissional e espaço de residências artísticas Red Bull Station, em São Paulo, Carrot Green constrói uma espécie de linha do tempo musical com samples de discos provenientes de diferentes regiões do país.

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ensemBle baBel plays Christian Marclay

10/12 Sala Mário Tavares - 17h

(aussenraum/ Suiça)

Visite o site – Ensemble Babel

Visite o site – Christian Marclay

Christian Marclay é um artista visual e compositor que explora uma inovadora justaposição entre as artes visuais e as culturas do áudio, transformando som e música em algo visível e físico a partir da performance, colagem, escultura, instalação, fotografia e vídeo. Como performer e artista sonoro, Marclay experimenta e compõe com discos de vinil e toca-discos para criar, influenciado por Marcel Duchamp, uma espécie de “teatro com sons encontrados (found sound theater)”. Vencedor do Leão de Ouro da Bienal de Veneza de 2011 pela obra “The Clock”, Christian Marclay oferece uma voz única, nova e inovadora que inspirou toda uma geração de músicos, artistas e teóricos.


Fundada em 2006, em Lausanne, na Suíça, o quinteto ensemBle baBel apresenta uma nova maneira de se apropriar da música clássica ou contemporânea através de criativas abordagens ligadas a improvisação. Uma das principais características do conjunto é integrar o seu trabalho a um contexto específico (acústico, arquitetônico, urbano) através da colaboração com cientistas, artistas, galerias de arte e museus. O ensemBle baBel é formado por Antonio Albanese (guitarra), Laurent Estoppey (saxofone), Anne Gillot (clarinete), Luc Müller (bateria) e Noëlle Reymond (contrabaixo).

baBel e Marclay vem colaborando desde 2012, quando o ensemble passou a tocar cinco partituras gráficas e visuais do compositor. Em 2016, ganharam uma peça exclusiva, “To be continued”, baseada em colagens de imagens e textos de histórias em quadrinhos. “To be continued” estreou em Schwaz, na Áustria e logo após foi apresentada no Hamburger Banhof, em Berlim.

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Jeremy Gara

07/12 Audio Rebel - 20h

(NRCSS/Canadá)

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Multi-instrumentista e baterista/tecladista da banda de indie rock Arcade Fire, o canadense Jeremy Gara também é conhecido por suas diversas colaborações, que vão desde trabalhos com seus companheiros de grupo (Sarah Neufeld, Will Butler) a outros artistas como Michael Feuerstack e Owen Pallett, até suas aparições na TV tocando bateria na banda do programa Late Night with Seth Meyers, da emissora NBC.

Em 2017, o artista lançou seu primeiro álbum, Limn. Gravado e produzido por ele próprio, o disco de 10 faixas possui uma atmosfera densa, introspectiva, obscura e distorcida, a partir de conceitos abstratos e da ausência de letras, refrões e demais estruturas. Em outras palavras, Limn é um álbum de música ambiente experimental e noise; uma espécie de coleção organizada de improvisações repletas de texturas melódicas. Detalhe: Gara também é o autor da capa de Limn, que tem como referência as cores e a estética do pintor Mark Rothko.

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Negalê apresenta: Gabinete de Sonoridades Extraordinárias

04/12 Audio Rebel (workshop) / 05/12 Audio Rebel - 20h

(Brasil)

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Visite o site – Gabinete

O artista ministra o workshop Gabinete de Sonoridades Extraordinárias no dia 04/12, com inscrições abertas no link:

https://www.sympla.com.br/novas-frequencias-2017-negale—gabinete-de-sonoridades-extraordinarias__207202

Negalê Jones é músico, educador e artista audiovisual, atualmente em pesquisa sobre ritmos naturais, sonoridades inaudíveis e relações entre a bioeletricidade humana e a etnobotânica. Desenvolve cenografias interativas no projeto 4Tx e ministra a oficina de entretenimento educativo Afetos Sonoros.

Gabinete de Sonoridades Extraordinárias” tem como base aspectos de culturas ancestrais, o cenário e o imaginário dos povos originais das florestas do Brasil e o encontro de tais peculiaridades com a tecnologia contemporânea. É um misto de oficina, espetáculo e exposição onde serão desenvolvidos objetos sonoros baseados na amplificação do contato entre mãos humanas e folhas de árvores/ervas sagradas. Após a apresentação, as ervas serão maceradas e transformadas em um banho sagrado em um ritual de limpeza e força.

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Stellar OM Source

09/12 FESTA: Local a ser divulgado no dia do evento - 22h

(RVNG/ França)

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O projeto Stellar OM Source nasceu a partir do desejo da francesa Christelle Gualdi de se livrar de sua educação musical acadêmica. Contrabaixista acústica na Konigin Katharina Stift Schulorchester e estudante de teoria musical na Université Paris VIII, Gualdi completou seus estudos em composição eletro-acústica no Conservatório de Paris após obter um diploma de arquitetura.

O processo de “desaprendimento” de Gualdi tomou forma a partir de experimentações com músicos ligados a improvisação. E se fortaleceu no momento em que mudou para a performance eletrônica solo. Conceitualmente, Stellar OM Source busca inspiração no caminho para a consciência superior e o cosmos em meio a muitos sintetizadores analógicos e batidas de techno, house e electro.

Prolífica e agitadora, Gualdi, ao lado de Oneohtrix Point Never, Emeralds e James Ferraro, se tornou responsável por definir uma sonoridade voltada para uma espécie de escapismo polifônico.

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Ute Wassermann & Thomas Rohrer

04/12 Teatro XP Investimentos - 20:30h

(Alemanha, Suiça/Brasil)

Visite o site – Ute Wassermann

Visite o site – Thomas Rohrer

Dotada de uma linguagem sonora extraordinária, com muitas nuances e extremos, a artista alemã Ute Wassermann se dedica às áreas da composição, improvisação, arte sonora e performance. Estudou artes visuais (instalação sonora, arte performática) na Academia de Belas Artes de Hamburgo e, posteriormente, arte visual, música e canto na Universidade da Califórnia. O canto de Ute parece estar desconectado de sua voz, criando um mundo onde pássaros, máquinas e eletrônicos se misturam. Já se apresentou como solista vocal em festivais, galerias e clubes em toda a Europa, Austrália, México e Ásia; e em performances conjuntas com músicos como Birgit Ulher, Phil Minton, John Russel, Raed Yassin, Les Femmes Savantes, Lotte Anker e Andrea Parkins. Como compositora, recentemente rececebeu comissionamentos do Ryogoku Art Festival (Tóquio), da Universidade de Amsterdã (Holanda) e da Fonoteca Nacional & Poetica Sonora (Cidade do México).

Thomas Rohrer é suiço radicado há 20 anos em São Paulo. Seu trabalho, norteado pelo improviso, utiliza rabeca e sax soprano, buscando sempre explorar as diferentes sonoridades dos instrumentos. Rohrer faz parte do Coletivo de improvisação Abaetetuba, do Black Cube SP (com Rob Mazurek) e do Ponto Br. Atualmente, mantém parcerias com Juçara Marçal, Philip Somervell, Hans Koch, Terry Day, Michael Vorfeld, Marina Tenório (dança), dentre outros. Idealizou o projeto Tradição Improvisada, onde, junto a Panda Gianfratti, dialoga com a música de Nelson da Rabeca e Dona Benedita. 

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